Na noite desta quarta-feira, 16, um avião da Latam precisou voltar ao aeroporto de Uberlândia após colidir com um pássaro logo após a decolagem.
O vôo LA3101 decolou de Uberlândia às 18h19 com destino ao Aeroporto de Congonhas. Logo em seguida o correu o 'bird strike', como é conhecido esse tipo de colisão.
Relatos de passageiros informam que foi possível escutar o momento exato da colisão seguido por um clarão. Depois o piloto informou o ocorrido aos passageiros. A aeronave permaneceu sobrevoando Uberlândia por aproximados 30 minutos antes de retornar ao aeroporto.
Em nota, a Latam informou “que lamenta os transtornos causados e reitera que adota todas as medidas de segurança, técnicas e operacionais para garantir uma viagem segura para todos”
As colisões entre pássaros e aeronaves representam um risco significativo para a aviação, principalmente durante decolagens e pousos, momentos em que as aeronaves estão mais próximas do solo. De acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), no Brasil, mais de 2.000 incidentes desse tipo são registrados por ano. Nos Estados Unidos, a Federal Aviation Administration (FAA) estima que cerca de 16.000 colisões entre pássaros e aviões ocorram anualmente. Essas colisões podem danificar motores, fuselagem e até mesmo comprometer a segurança dos passageiros e da tripulação.
Quando uma colisão ocorre, a continuidade do voo depende da gravidade dos danos. Em muitos casos, o piloto pode seguir com o voo, principalmente se os danos forem mínimos. No entanto, se a colisão afetar componentes críticos, como motores ou sistemas hidráulicos, o protocolo de segurança exige o retorno imediato ao aeroporto ou um pouso de emergência. As companhias aéreas e aeroportos adotam medidas preventivas, como monitoramento da fauna e o uso de sistemas de dispersão de aves, para reduzir esses riscos.