Na tarde desa quarta-feira, o homem que a Polícia Civil de Ribeirão Preto procurava por estar com o celular do engenheiro, Beto Braga, morto em dezembro por dois homens durante um programa sexual, se apresentou na delegacia.
Thiago Soares de Souza, de 34 anos, conhecido pelo apelido de Titica era esperado desde a semana passada quando disse que se apresentaria na delegacia com o celular da vítima que foi levado no dia de seu assassinato.
Em depoimento à polícia o homem afirmou que Marcelo Fernandes Fonseca, já preso pela polícia, foi quem orientou ela a vender o aparelho da vítima.
Thiago afirmou ao delegado Targino Osório, responsável pela investigação, que vendeu o celular por R$ 1,6 mil.
Segundo o delegado, não há nada que indique a participação de Thiago na morte da vítima, mas, ainda assim, responderá pelo crime de receptação.
Beto Braga era engenheiro, morava nos Estados Unidos, mas estava em Ribeirão Preto, onde mora sua família, para as festividades de final de ano.
Seu corpo foi encontrado no dia 30 de dezembro de 2023, dois dias após seu desaparecimento, em um apartamento que era alugado, no nome de Gabriel, e utilizado para encontros por garotos e garotas de programa.
Gabriel Souza Brito foi o primeiro a ser preso pela polícia no dia 22 de janeiro.
Em depoimento na ocasião ele apontou o segundo envolvido, Marcelo, que foi encontrado três dias depois escondido na casa da namorada em Diadema–SP.
Ambos os suspeitos, após darem depoimentos que divergiam entre si sobre a responsabilidade do crime, participaram, no último dia 2 de fevereiro, de uma reconstituição na cena do crime onde, mudando novamente a versão dos fatos, confessaram a morte do engenheiro assumindo responsabilidade mútua.
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