Nesta quinta-feira, 1, a Polícia Civil de Ribeirão Preto, liderada pelo delegado Kleber Granja, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), executou uma mega operação denominada Operação Hades na qual dezenas de mandados de busca e apreensão miravam integrantes de uma organização criminosa investigada em Alagoas.

A Operação Hades é resultado de uma investigação que começou em Alagoas em 2021 pela Polícia Civil através da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), que, inicialmente, investigava as movimentações de dois casais suspeitos.

A operação contou com a ajuda de equipes policiais em diversos estados. Elas equipes cumprem 307 mandados em 17 estados diferentes, sendo eles:

 Estado                        n.º de mandados
Rio Grande do Norte             1

Paraná                                1

Bahia                                  2

Piauí                                   2

Pernambuco                        3

Santa Catarina                    4

Roraima                             4

Minas Gerais                       5

Goiás                               10

Rio de Janeiro                    11

Ceará                                11

Mato Grosso                      13

Alagoas                             27

Amazonas                         29

Pará                                 40

Mato Grosso do Sul            61

São Paulo                          84

Em Ribeirão Preto foram mais de 30 mandados em uma operação que contou com mais de 180 policiais agindo, simultaneamente, com 56 viaturas em 10 bairros diferentes da cidade, contando o apoio do canil do Batalhão de Ações da Polícia Militar e de um helicóptero.

Os dois casais investigados pela polícia eram membros de uma facção criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, além disso, comandavam uma organização criminosa com base no Pará e outra em Alagoas que somavam mais de 50 pessoas atuantes.

O dinheiro movimentado pelo esquema ultrapassa R$ 300 milhões nas contas bancárias analisadas.

Muitos empresários e membros da organização já possuem antecedentes criminais ou respondem em processos judiciais, mas levavam uma vida de luxo, viagens, ostentação e mordomias de requinte e alto padrão.

Durante as operações realizadas nos 17 estados, as autoridades apreenderam computadores, celulares, relógios de luxo, um barco, um avião, joias, dinheiro, cartões de crédito, passaportes, talões de cheque, armas, máquinas de cartão, documentos e veículos importados, muitas vezes em apartamentos de alto padrão e mansões.

Foto: Divulgação/SSP Alagoas, Polícia Civil Ribeirão Preto, Redes Sociais