O ex-policial civil, Rogério Requel, foi preso na tarde desta sexta-feira, 26, em São Paulo (SP). Ele é investigado por integrar uma quadrilha de agiotas, alvo da Operação Castelo de Areia, deflagrada no ano passado pelo Ministério Público, em Franca (SP).
A operação desmantelou uma organização criminosa chefiada por pai, filho e sobrinho e que movimentou R$ 36 milhões em três anos. Rogério era investigador da Polícia e pediu exoneração do cargo no início do ano passado, quando se tornou muito rentável para ele a participação no esquema de agiotagem.
Segundo os promotores do MP, o ex-policial fazia cobranças enquanto ainda estava na ativa, algumas vezes até fardado e se apresentava como agente de segurança pública. Ele teria sido aliciado pela quadrilha a emprestar dinheiros com juros abusivos. Quem não pagava, era ameaçado e até agredido. O lucro era investido em imóveis e carros de luxo. A lavagem de dinheiro era feita através de empresas de fachada.
Com a prisão do ex-policial, todos os alvos na operação foram capturados.
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