A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira, 25, em Diadema o segundo suspeito de envolvimento na morte do engenheiro Beto Braga.
O primeiro suspeito preso nesse caso foi Gabriel Souza Brito, de 28 anos, preso no dia 15 de janeiro em Nova Iguaçu, na casa de sua namorada. Através do depoimento dele, a polícia chegou ao segundo suspeito, Marcelo Fernandes da Fonseca, também de 28 anos.
Em depoimento à polícia nesta sexta-feira, 26, Marcelo não confirmou a versão contada por Gabriel, contradizendo o relato do primeiro suspeito, que alegou que a vítima teria morrido durante o sexo e que Marcelo seria o responsável.
Marcelo, por sua vez, diz que os três se encontraram no apartamento depois que Beto e Gabriel viajaram para o Rio de Janeiro.
Nesse apartamento, que está alugado no nome de Gabriel e é utilizado por outros garotos de programa para encontros, eles teriam usado droga e, em algum momento, se desentendido, iniciando uma discussão.
Ainda segundo Marcelo, Gabriel teria dado uma 'gravata' no engenheiro após ter sido chamado de 'favelado'.
A perícia revelou que a causa da morte foi estrangulamento com a própria camiseta da vítima.
Agora uma reconstituição e acareação dos fatos será realizada.
Paulo Roberto Carvalho Pena Braga ilho, de 34 anos, era engenheiro e morava nos Estados Unidos e veio ao Brasil no final do ano passado para passar férias com a família dele, que vive em Ribeirão Preto.
O corpo de Beto Braga, como era conhecido, foi encontrado no dia 30 de dezembro, dois dias depois de seu desaparecimento, em um apartamento utilizado para encontros de homens e mulheres garotos de programa.
Foto: Divulgação/Polícia Civil