Na tarde desta segunda-feira, 22, a Polícia Civil colheu depoimento de Gabriel Souza Brito, suspeito de matar o engenheiro Beto Braga em dezembro de 2023 em Ribeirão Preto.
No depoimento ele confessou para o delegado Targino Osório, responsável pela investigação, a participação no crime, mas afirmou também que existe um segundo envolvido.
A Polícia Civil já sabe o apelido dessa terceira pessoa presente no momento do crime, embora ainda não tenha o apelido.
Gabriel disse ter conhecido Beto Braga através dessa terceira pessoa. Ele também afirma que houve uma discussão entre ele e o engenheiro, mas que ele não teve envolvimento direto na morte da vítima.
Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho tinha 34 anos e morava em San Diego, na Califórnia, no entanto, estava de férias em Ribeirão Preto para passar o fim de ano com a família.
No dia 30, antevéspera de ano novo, Beto Braga foi encontrado morto em um apartamento após desaparecer por dois dias.
O apartamento está alugado no mome de Gabriel Souza e era utilizado por garotas e garotos de programa para encontros.
Um homem ainda desconhecido entrou em contato com a família de Beto um dia após o desaparecimento dele e afirmou estar com o celular dele, combinando de entregar a ela em um shopping da cidade, no entanto, ele não compareceu ao encontro. O aparelho celular ainda não foi encontrado pela polícia.
Gabriel foi identificado e preso com a ajuda de dois fatores. O primeiro foi uma foto dele que Beto enviou a um amigo. O segundo fator foi um motorista de aplicativo que levou a polícia até o apartamento.
Outra prova da perícia é um áudio obtido pela polícia com a autorização judicial no qual Gabriel fala para a namorada que não queria mais um homicídio nas costas.
Ele tem passagem por estelionato, portanto a polícia acredita que se referia à morte de Beto Braga.
Gabriel foi preso na segunda-feia, 15, por policiais do Rio de Janeiro que o encontraram na casa da namorada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Foto: Reprodução/Redes Sociais