Nesta quinta-feira, 18, policiais prenderam o cubano Alejandro Traina Prevez sob a suspeita de latrocínio contra um galerista norte-americano chamado Brent Sikkema de 75 anos.
O corpo foi encontrado por uma amiga da vítima na própria casa no Jardim Botânico, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, na noite da última segunda-feira, 15.
Ele tinha perfurações indicando ter sido morto a facadas e a perícia indicou se tratar de um latrocínio.
Brent Sikkema era sócio em uma galeria de arte contemporânea chamada Sikkema Jenkins & Co localizada em Chelsea, bairro nobre de Nova Iorque. E tinha o hábito de passar o fim de ano e o carnaval no Brasil.
O galerista deixa um filho de 12 anos e o marido, também cubano, conhecido como Danny com quem estava em um processo bastante conturbado de divórcio.
É justamente por essa relação complicada entre os dois que alguns amigos próximos desconfiam do envolvimento de Danny, o qual teria cortado contato com Brent e fugido para uma ilha no Caribe de onde exigia a quantia de 6 milhões de dólares.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizou investigação e monitoramento conseguindo por fim identificar o suspeito do crime.
Alejandro teria saído da capital paulista até o Rio e cometido o crime, depois voltou pra São Paulo onde começou a fugir para o interior.
Em uma ação do DHC com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia de São Paulo, Alejandro foi detido em um posto de gasolina na BR-050, entre Uberaba e Uberlândia.
Com ele os policiais encontraram a quantia de 30 mil dólares em dinheiro, quantia que teria sido roubada na casa de Brent e com a qual Alejandro pretendia atravessar a fronteira brasileira, fugindo do país.
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