Fiscalização lacra de "prostíbulo" a clínica de recuperação; Veja!

Autor: Marcos de Paula

Fonte:

13/01/2018

No início da manhã de ontem (12), fiscais da vigilância sanitária interditaram dois estabelecimentos comerciais que estavam funcionando sem alvarás e em condições precárias. Segundo o fiscal André Szabo, ambos já haviam sido notificados e não providenciaram a documentação.

O primeiro a ser interditado, no final da manhã, foi um lava jato no Jardim Cambuí. Sem alvará e sem adequação para o uso dos produtos químicos para limpar os veículos, já que os mesmos como solupan, estavam afetando vizinhos, o proprietário foi multado e terá que providenciar todos os documentos para voltar a exercer suas funções.

Na sequëncia, um ferro velho no Parque Continental, zona oeste de Franca (SP), também foi lacrado. O local além de não possuir a documentação necessária para funcionar, as condições de trabalho também eram precárias. O fiscal contou que a falta de higiene também foi fundamental para a interdição. “Muitos roedores e baratas pelo local e o risco de contaminação dos funcionários e o próprio dono”, explicou Szabo.

Já no final da tarde, em operação conjunta com a Polícia Militar, uma clínica de recuperação para dependentes químicos foi o alvo. Localizada no Recanto Fortuna, as margens da Rodovia Tancredo Neves, várias irregularidades foram constatadas. Além da falta de alvará, medicamentos controlados ficavam ao alcance dos dependentes. Ambos foram encaminhados para seus lares e o local foi interditado.

Já no período da noite, teve início a “operação bar”, além da PM e vigilância, representante do Conselho Municipal de Segurança (Comseg) também participou. Um bar localizado entre Franca e Cristais Paulista foi fechado por falta de alvará.

Finalizando a operação, por volta das 22h foi a vez de um prostíbulo ser interditado no Bairro Santa Efigênia. O local é anexo à um bar. No local foram encontradas porções de droga e máquinas, possivelmente de jogatina em quartos usados para realizar programas sexuais.

De acordo com André Szabo, chefe da vigilância, as operações devem continuar ao longo do ano. O cidadão de bem também pode fazer sua denúncia anonimamente através do telefone 190 da Polícia Militar.