Rivais do Facebook viraram peças do museu da internet

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

04/02/2014

Nos primeiros dez anos do Facebook, a rede social deixou muitos concorrentes na rua da amargura. Eis o que encontramos quando acompanhamos a trajetória de sonhos desfeitos da mídia social. Myspace. Nenhum site simboliza o domínio do Facebook como o outrora campeão Myspace. Lançado em 2003, ele foi vendido mais tarde para a News Corporation de Rupert Murdoch por US$ 580 milhões, no momento em que era o site social mais popular do mundo.

Pega de surpresa pela ascensão do Facebook, a News Corporation vendeu o site para a Specific Media por US$ 35 milhões em 2011. O Myspace ainda funciona como site para amantes de música. O cantor Justin Timberlake é um dos investidores.

Orkut. O Google ainda é proprietário do site apesar da abrupta queda no número de usuários nos Estados Unidos. Hoje o Orkut é mais acessado por adolescentes no Brasil e Índia. O Google vem tentando transferir seus usuários para o Google+, outro concorrente problemático do Facebook que tem tido dificuldades para se impor. Recentemente, permitiu aos usuários do Orkut ligarem suas contas ao Google+.

Bebo. Símbolo da bolha de valorização das redes sociais que acabaram explodindo. Bebo foi vendido para AOL por US$ 850 milhões pelos seus fundadores Michael Mirch e Xochi Birch em 2008. Com um número enorme de seguidores no Reino Unido e Irlanda, registrava 40 milhões de usuários quando foi vendido. Em 2011, a AOL vendeu o site para uma empresa de investimento em tecnologia que, no ano passado, vendeu-o de volta para os irmãos Birch por US$ 1 milhão. Tudo o que restou do site hoje é um vídeo hilário em que Michael Birch ironiza o conteúdo o pornográfico do site como nos velhos tempos. Uma versão redesenhada - como aplicativo de telefone - será lançada este mês.

Friendster. Pioneiro nas redes sociais, o site foi inspiração para uma série de imitadores. Reunindo mais de 100 milhões de usuários registrados quando estava no seu auge, hoje é um site de jogos baseado em Kuala Lumpur, com a maior parte dos usuários no Sudeste Asiático.

"Hoje as ruínas do Friendster continuam perfeitamente preservadas", disse um falso arqueólogo num vídeo do Onion, em 2009. "Quando entrei no site sabia que era o primeiro ser humano a colocar os olhos naquelas páginas em muitos e muitos anos."

Fonte: Agência Estado

Veja também:

Toyota lança linha 2014 do RAV4 com preços a partir dos R$ 101,8 mil