Cão é arremessado de 12° andar de prédio e morre em Praia Grande

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

04/01/2014

Um cão da raça pinscher morreu após ter sido arremessado, pela própria tutora, do 12° andar de um prédio localizado na Vila Tupi, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. De acordo com o depoimento de moradores, a tutora do animal alegou que ele teria saltado da janela, mas posteriormente admitiu ter lançado o cão do apartamento.

Mulher teria arremessado animal do 12° andar de prédio em Praia Grande (Foto: Reprodução) Mulher teria arremessado animal do 12° andar de prédio em Praia Grande (Foto: Reprodução)

O crime ocorreu por volta das 23h desta quinta-feira (2). Ao perceber a ação da moradora, vizinhos tentaram linchá-la, a Polícia Militar foi acionada e se dirigiu ao local para evitar a agressão. Eles escoltaram a suspeita até a Delegacia Sede de Praia Grande, onde a suspeita foi interrogada. Segundo informações obtidas na delegacia, o caso foi registrado como Termo Circunstanciado de Ocorrência.

Moradores disseram que a tutora do cão primeiramente havia dito que o animal pulou pela janela do apartamento. "Quando foi apontado que o cão tinha caído no pátio de outro prédio ela assumiu que durante uma briga com o marido teve um acesso de raiva e jogou o animal", afirma a empresária Tais Amorim, que mora no prédio próximo de onde o cão caiu.

O presidente da Organização Fiscalizadora de Animais (OFA), José de Oliveira Dias Junior, acompanhou o caso na delegacia e diz que a dona do pinscher possui outros animais. "A perícia da polícia já disse que não teria como o cachorro se jogar da sacada. Queremos uma posição das autoridades para tirar os outros animais que ela ainda tem. Dois cachorros e um hamster", afirma.

Uma manifestação contendo cerca de 20 moradores ocorreu durante a manhã desta sexta-feira (3), na frente do prédio da tutora do pinscher, que após prestar depoimento voltou para seu apartamento. O caso está registrado na Delegacia Sede de Praia Grande.

Abandonar e maltratar animais são crimes, previstos no artigo 32 da Lei Federal 9.605/98 de Crimes Ambientais. A punição consiste em detenção de três meses a um ano, além de multa.

Veja também:

Copasa é condenada a ressarcir consumidora que pagava por ar na tubulação