O Ministério Público de São Paulo entrou com um recurso nesta quinta-feira, 6, contra a decisão que colocou Cristian Cravinhos em regime aberto.
O pedido, assinado pelo promotor Rafaelle de Filippo Filho, destaca que ele cumpre pena por crimes graves e violentos, incluindo o assassinato de Marísia e Manfred Von Richthofen, e relembra que, em uma progressão anterior, Cravinhos cometeu outro delito ao tentar subornar policiais depois de ser acusado de agredir uma mulher.
O MPSP também argumenta que Cravinhos cumpriu somente uma pequena parte da pena de 38 anos imposta em 2006. Além disso, um laudo psicológico apontou que ele tem instabilidade emocional e dificuldades para equilibrar razão e emoção, prejudicando sua convivência em sociedade.
Ao pedir a reversão da decisão, Filippo Filho reforça que, apesar do objetivo da pena ser a reintegração social, cada caso deve ser analisado individualmente. Para o promotor, Cravinhos ainda representa um risco e tem dificuldades de adaptação à vida em liberdade.