A Corregedoria da Polícia Civil do Mato Grosso (PCMT) pediu que o delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres seja removido do quadro da corporação. Atuante na cidade de Lucas do Rio Verde, o delegado é investigado pela corregedoria por denúncias de assédio sexual e recebimento de propina.

Segundo as denúncias, João Antônio teria recebido R$ 40 mil de um advogado para que uma investigação de falsidade ideológica fosse “arquivada”. Em outro momento teria solicitado R$ 30 mil a um motorista para não instaurar inquérito após um acidente de trânsito.

As autoridades investigam se ele usou uma empresa de grãos para movimentar os recursos ilícitos sem levantar suspeita, caracterizando o crime de lavagem de dinheiro.

No relatório da denúncia há também relatos de que o delegado teria recebido vantagens ilícitas para não dar prosseguimento em investigações de crimes e também para transferir para si inquéritos que estavam distribuídos para outros delegados da região. Ele teria ainda assediado sexualmente uma servidora e provocado sua exoneração.

Se as denúncias forem provadas, João Antônio pode ser demitido da corporação e a denúncia seria encaminhada para o Ministério Público para que ele seja processado na esfera penal