A Justiça autorizou nesta semana que Alexandre Nardoni passe o Natal, Réveillon e férias em uma mansão de sua família no Guarujá, litoral paulista.

Nardoni foi condenado a 30 anos de prisão por matar a filha Isabella em 2008, mas em maio deste ano deixou o Penitenciária de Tremembé e passou a cumprir pena em regime aberto em São Paulo, Capital.

Anna Jatobá foi condenada a 26 anos e 8 meses de prisão, cumpriu 15 anos e obteve progressão para o regime aberto em junho do ano passado. Alexandre foi condenado inicialmente a 31 anos e 1 mês, mas conseguiu reduzir a pena em cerca de um ano por trabalhar e estudar na prisão.

No pedido encaminhado à Justiça, a defesa de Nardoni justifica a viagem até o Guarujá como uma tentativa dele “estabelecer um convívio mais próximo com os filhos que cresceram sem a presença do pai, o que, consequentemente, gerou um vácuo afetivo que somente poderá ser preenchido com o convívio e estreitamento da relação familiar”

A autorização foi expedida no dia 5 de dezembro e autoriza Alexandre ir para a casa de praia da família, localizada no Jardim Acapulco, um dos maiores condomínios de luxo do litoral norte paulista, onde deve ficar entre os dias 23 de dezembro e 3 de fevereiro.

Pelas regras ele deve permanecer na casa entre as 20h e 6h e não pode frequentar bares e casas de jogos, além de, conforme mencionado pela juíza, “outros locais incompatíveis com o benefício conquistado”.

Relembre o caso
Na noite de 29 de março de 2008, Isabella Nardoni, então com 5 anos, foi jogada da janela do apartamento do pai que ficava no sexto andar em um edifício na zona norte de São Paulo.

Anna Carolina Jatobá, madrasta da criança e Alexandre Nardoni, alegaram inicialmente que um ladrão teria invadido o local, cortado a tela de proteção da janela e jogado Isabella. No entanto, a perícia indicou que a vítima foi asfixiada pela madrasta depois arremessada.