Após dez dias da explosão em uma fábrica de produtos químicos em Sertãozinho, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) anunciou a aplicação de multa no valor de R$ 16,75 milhões pelos danos ambientais causados. Essa decisão considera a gravidade da situação, que resultou em três mortes e causou impactos à comunidade local.
A Cetesb já havia indicado a intenção de multar a empresa após a constatação de que a unidade onde ocorreu a explosão estava operando sem a devida autorização para manter um depósito de materiais químicos. Em contraste, a sede da Innove Química foi considerada regular, com a documentação em ordem.
O acidente afetou oito imóveis, dos quais dois já foram liberados em 18 de outubro, após reparos e limpeza. Os demais imóveis, já periciados, devem passar por reformas ou reconstruções nos próximos 120 dias, com previsão de devolução aos proprietários. A empresa garantiu que está prestando total suporte às famílias atingidas, arcando integralmente com despesas relacionadas a hospedagem, transporte, alimentação, lavanderia e outras necessidades.
A Innove Química assegurou que está oferecendo apoio contínuo às famílias das vítimas, incluindo assistência psicológica por meio de um profissional contratado. O incidente, que ocorreu durante o transbordo de carga de um caminhão de fornecedores, resultou na morte de três pessoas. Duas das vítimas eram trabalhadores terceirizados, conhecidos como “chapas”, contratados para descarregar cargas. A terceira vítima era um funcionário direto da Innove, que operava uma empilhadeira no momento da explosão e faleceu em 20 de outubro, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.