Segundo as informações da Polícia Militar, a vítima estava sozinha em uma sala de aula vazia, quando o suspeito entrou e pediu para estudar no mesmo espaço.
Em um determinado momento, ele a teria perguntado se havia um bebedouro por perto, recebendo resposta positiva e, com isso, saindo da sala. Pouco tempo depois, ao retornar, teria se aproximado da estudante e começado a se tocar nas genitálias. Ainda conforme a estudante, ao perceber a situação, ela procurou se manter calma e começou a recolher seus objetos para sair do local, porém, ao se abaixar para retirar da tomada o seu notebook, teria visto que o homem estaria se masturbando. Diante disso, se retirou da sala e começou a gritar por socorro.
Outro aluno, de 24 anos, prestou ajuda e chamou um vigilante da universidade. A equipe de segurança realizou uma busca e encontraram o suspeito escondido no terceiro andar do prédio. Ele foi detido até a chegada da PM e, em seguida, levado para a delegacia de plantão.
Em nota, a universidade afirma que “Na oportunidade, a UFU reforça que dispõe de um sistema com mais de 200 câmeras de segurança espalhadas pelos seus sete campi e os vigilantes realizam rondas frequentes circulando por eles. O aplicativo “UFU Segura” é uma das alternativas que possibilitam o aumento da segurança de estudantes, servidores e demais pessoas que frequentam as unidades da instituição, funcionando em todas elas”.
“De segunda a domingo, das 7h às 23h, a comunidade universitária pode acionar a Divig, utilizando o aplicativo de mensagens. Os números são os seguintes: Uberlândia (Educação Física, Santa Mônica, Glória e Umuarama) — (34) 99996-4597; Patos de Minas — (34) 99956-7976; Monte Carmelo — (34) 99652-5784; e Ituiutaba (Pontal) — (34) 99944-0316. A Central de Vigilância recebe o pedido de socorro ou a ocorrência e aciona uma equipe. Então, a equipe de vigilância motorizada se desloca até o local da ocorrência com agilidade. A Central Divig pode ser acionada em casos de ameaça e/ou atentado contra a integridade física, suspeita de tráfico, atentado contra o patrimônio público, veículos com vidros abertos, suspeita de roubo ou quando forem encontrados documentos ou objetos pela universidade.”
“Em relação ao suporte e atendimento às vítimas de casos de assédios — tais quais a importunação sexual —, a universidade oferece serviços como orientações, acolhimentos psicológicos, grupos terapêuticos e diversas ações psicoeducativas. Destaque para o Projeto Proteger-se, que visa fornecer um ambiente de acolhimento e escuta para a comunidade UFU, por meio de atendimento terapêutico on-line. Ademais, acrescentamos que, em agosto de 2021, foi instituída na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) a Comissão de Acompanhamento da Política Institucional de Valorização e Proteção das Mulheres (CPMulheres), a fim de aprimorar e monitorar as ações de combate à violência contra a mulher. O e-mail para contato com o grupo é cpmulheresufu@gmail.com.”
