A Justiça de Pernambuco determinou o bloqueio de R$ 20 milhões em bens da Balada Eventos, empresa da qual o cantor Gusttavo Lima é sócio, em meio à operação que investiga suposta organização criminosa ligada a jogos ilegais e lavagem de dinheiro. A decisão foi da juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, atendendo a pedido da Polícia Civil.

A investigação aponta que uma empresa do empresário paraibano José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, adquiriu um avião de Gusttavo Lima. Rocha Neto, que estava na Grécia no momento da operação, teve R$ 35 milhões em bens bloqueados.

Segundo a Polícia Civil, a compra do avião seria parte de um esquema de lavagem de dinheiro. No entanto, Gusttavo Lima afirmou que a Balada Eventos foi incluída na operação apenas por ter transacionado com as empresas investigadas, e que houve "excesso" por parte da autoridade.

A defesa de Gusttavo Lima e da Balada Eventos argumenta que todas as transações seguiram as normas legais e que não há envolvimento em atividades ilícitas. Os advogados de José André da Rocha Neto também negam qualquer ilegalidade e afirmam que isso será demonstrado com fatos e documentos na investigação.

A VaideBet não se manifestou oficialmente por não ser alvo direto da operação, enquanto o diretor jurídico da Esportes da Sorte, Gabriel Oliveira, classificou a operação como um "desserviço" e defendeu a transparência da empresa.