Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Pouso Alegre–MG, Jacutinga–MG, Belo Horizonte–MG, Sete Lagoas–MG, Campinas–SP, Hortolândia–SP e Florianópolis–SC. As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Belo Horizonte.
Os mandados têm o objetivo de reunir novas provas contra o grupo criminoso, que supostamente oferecia vantagens indevidas a agentes públicos para que autorizassem e facilitassem aplicações fraudulentas. Consultorias estariam envolvidas na manipulação de dados, documentos e cálculos atuariais.
Na primeira fase da operação, realizada em São Paulo, foram identificados 28 institutos de previdência municipais com investimentos em fundos fraudulentos, que adquiriam títulos e debêntures sem garantia, emitidos por empresas de fachada.
Nesta terceira fase, as ordens judiciais têm como alvos indivíduos e empresas suspeitos de envolvimento em crimes cometidos contra o Instituto de Previdência de Pouso Alegre (IPREM) entre 2012 e 2018.
Os investigados poderão responder por crimes como associação criminosa, gestão fraudulenta, fraude à licitação, corrupção passiva e ativa.