O caso envolvendo o dentista Samir Moussa, acusado de matar o auditor fiscal Adriano Oliveira por ciúmes, em Franca, ganhou novos desdobramentos. A defesa de Samir entrou com um pedido de liminar na Justiça solicitando que o julgamento, marcado para este mês, fosse adiado e transferido para outra cidade. Alegaram que ainda havia recursos não julgados por tribunais superiores e que a repercussão midiática poderia comprometer a imparcialidade do júri. No entanto, o juiz responsável negou o pedido, considerando os argumentos insuficientes para alterar o curso do processo.
RELEMBRE O CASO
O homicídio ocorreu em 12 de março de 2022. Câmeras de segurança registraram Samir aguardando a saída de Adriano de um bar e, posteriormente, disparando contra o auditor fiscal, que morreu no local aos 52 anos. Samir foi preso poucas horas após o crime, mas foi liberado provisoriamente em outubro de 2022, ficando sete meses na cadeia. Ele voltou a ser preso no mês passado após a Justiça aceitar um recurso do Ministério Público.
Samir responde por homicídio qualificado e, se condenado, poderá enfrentar até 30 anos de prisão. O julgamento está previsto para o próximo dia 18 de julho, em Franca. Nossa equipe tentou contato com a defesa de Samir, mas não obteve resposta até o momento.
REPERCUSSÃO NA MÍDIA E IMPARCIALIDADE DO JÚRI
A defesa de Samir argumentou que a ampla cobertura midiática poderia influenciar o júri, prejudicando a imparcialidade necessária para um julgamento justo. Contudo, o relator do caso considerou que a mudança de cidade e data não se justificava apenas por esse motivo. A decisão da Justiça mantém o julgamento em Franca, como inicialmente previsto, em 18 de julho.