Uma quadrilha está atuando na cidade de Franca, utilizando métodos sofisticados de extorsão para coagir empresários a realizar depósitos bancários. A ação dos criminosos envolve contato telefônico com empresários ou seus familiares, onde alegam ser membros de uma organização criminosa e dizem precisar resolver uma suposta situação urgente. O alerta é da Polícia Civil.
O golpe se inicia com uma ligação para o empresário ou seus familiares, na qual os criminosos afirmam que a vítima forneceu imagens de monitoramento para a polícia, supostamente relacionadas a um incidente de arrebatamento de pessoas em via pública que resultou em mortes. A quadrilha então alega que a polícia prendeu o autor do homicídio com drogas e armas, e que precisam libertar o preso.
Os golpistas dizem que o advogado está sendo pressionado pela polícia para resolver o caso rapidamente. Quando o empresário nega qualquer envolvimento, os criminosos passam a citar nomes de familiares, além de dados sensíveis e sigilosos, como endereços, aumentando o pânico e a sensação de vulnerabilidade. Esses dados são obtidos de forma ilícita, o que agrava ainda mais a situação.
Os criminosos chegam a mencionar nomes de empresas vizinhas da vítima, como forma de intimidar e dar credibilidade às suas ameaças. Eles solicitam que o empresário vá até um bairro específico para uma reunião com membros do crime organizado, para "verificar" se as imagens foram realmente fornecidas.
Caso a vítima se recuse a ir ao local indicado, a quadrilha exige uma transferência bancária de altos valores, ameaçando represálias contra a própria vítima e seus familiares caso não sejam atendidos. O objetivo é gerar um estado de desespero e pânico, levando a vítima a ceder às exigências financeiras.
As autoridades recomendam que, ao receber esse tipo de contato, a vítima: