A Justiça condenou Altevir Rocha de Oliveira, de 44 anos, acusado de espancar a namorada Geni Miranda, de 65 anos, até a morte. O júri popular aconteceu nesta quinta-feira, 21, em Franca (SP). O assassino terá que cumprir 17 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, porém poderá recorrer em liberdade, pelo homicídio triplamente qualificado, por motivação fútil e feminicídio.
Foto: Redes Sociais/Record Interior
RELEMBRE O CASO
O crime aconteceu no dia 24 de abril de 2022. Era um domingo. Geni foi encontrada morta, dentro da residência que fica na rua João Nestor dos Santos, com sinais de espancamento. Altevir estava no local, e mentiu para a Polícia. Disse a mulher tinha sofrido uma queda.
Após trabalho de investigação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), e com acesso aos laudos periciais, foi constatado que a vítima sofreu agressão física com traumas por todo o corpo. A Polícia Civil então não teve dúvidas que se tratava de um crime, e resolveu indiciar o principal suspeito por feminicídio, porém ele nunca foi preso.
Em junho, Altevir prestou depoimento na delegacia, acompanhado de seu advogado. O pedreiro disse que no dia do ocorrido, teve uma discussão com Geni por ciúmes. Ele confessou que desferiu um soco no rosto da mulher, mas, disse que não se lembra de nada após a agressão.
Os familiares de Geni já suspeitavam de Altevir. Segundo testemunhas, a relação do casal era conturbada, com várias brigas.