Nesta terça-feira, 26, a Justiça Federal começou o julgamento dos três ex-policiais rodoviários federais acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado do agricultor Genivaldo de Jesus do Santos, de 38 anos, durante uma abordagem policial na BR-101, em Umbaúba–SE em 2022 quando a vítima foi trancada em um porta-malas de uma viatura da PRF e forçado a inalar gás lacrimogêneo.
Paulo Rodolpho Lima Nascimento, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas, agora demitidos da PRF após determinação do Ministério da Justiça, são réus do processo e estão presos desde outubro de 2022.
O julgamento acontece no Fórum Ministro Heitor de Souza em Estância, município a cerca de 70 km da capital sergipana. É conduzido pelo juiz Rafael Soares Souza, da 7ª Vara Federal em Sergipe.
O Júri Popular é formado por quatro homens e três mulheres.
O acesso da imprensa ao local do julgamento foi limitado e um sorteio define cinco profissionais de comunicação para acompanhar, sendo proibido o uso de gravadores, câmeras ou microfones.
Na parte da manhã a equipe da defesa dos ex-agentes fizeram formalizaram o pedido para redefinir o número de testemunhas apresentadas pelo Ministério Público, excluir do depoimento da viúva, Fabiana Silva, como testemunha do caso. Todos os pedidos foram negados pelo juiz.
Após o intervalo para o almoço, a audiência foi retomada para a oitiva de nove testemunhas do Ministério Público Federal.
A audiência de hoje deve se estender até por volta das 20h e julgamento todo deve durar sete dias.
Foto: Juliana Galvão/TRF5 — Reprodução/Redes Sociais