FIFA rejeita cartão azul durante Assembleia Geral Anual

Autor: Salomão Rodrigues

Fonte:

02/03/2024

Neste sábado, 2, a International Football Association Board (IFAB), o órgão responsável pelas normas do futebol, realizou a 138ª Assembleia Geral Anual, organizada pela Federação Escocesa de Futebol em Lomond, na Escócia, para debater e estabelecer algumas mudanças no futebol mundial.

Na reunião estiveram representantes da FIFA, da Federação Inglessa de Futebol e da Federação Galesa de Futebol.

Regra 3: A assembleia estabeleceu que, em caso de concussão, a equipe do jogador afetado poderá, se quiser, realizar uma substituição a mais, repeitando o mesmo protocolo para ocasiões desse tipo.

Na regra 4: determinou-se que os jogadores são responsáveis pelo tamanho e adequação das próprias caneleiras, de uso obrigatório.

Na regra 12, as infrações causadas por toque de mão na bola de forma não intencional, passíveis de marcação de pênalti quando dentro da área, passam a ser tratadas da mesma forma que outras faltas.

Regra 14, Também foi decidido que, em cobranças de pênalti, parte da bolda deve tocar ou estar em cima da marca da cal, e a invasão da área pelos jogadores nesses situações só deve ser penalizada caso gere algum impacto no andamento da jogada.

A maior expectativa quanto à essa assembleia, era sobre a adoção do polêmico cartão azul que, em conceito, seria um meio termo entre o cartão amarelo e o cartão vermelho e seria utilizado em momentos em que o jogador cometa uma falta antiesportiva. Com este cartão, o jogador sofreria a penalidade de permanecer dez minutos fora da partida.

Mas este não foi incluso na lista de mudanças naas regras, a princípio, porque Gianni, atual presidente da Federação Internacional de Futebol mostrou ter opinião contrária à essa medida.

Segundo o mandatário, a FIFA nem sequer considera o cartão azul como um a pauta possível para debate, por considerar que essa nova punição seria um meio de driblar a expulsão do jogador com o cartão vermelho.

A ideia em si não foi completamente afastada, mesmo como a posição da FIFA, mas mostrous-e necessário mais debates e uma melhor estruturação do conceito.

A FIFA confirmou que criará uma campanha de alcance mundial para sensibilizar sobre os sintomas de concuções cerebrais e como tratá-los. Pos sua vez a IFAB solicitou que fosse apresentada uma análise de dados médicos na próima Assembleia Geral Anual com relação às emendas da Regra 3.

 

Foto: Divulgação/IFAB