Nesta segunda-feira, 4, a Polícia Federal deflagrou uma operação intitulada Operação Disco de Ouro com o objetivo de desarticular um suposto esquema de financiamento e logistica ao garimpo ilegal em terras indígenas em Roraima.
Entre os investigados estão o cantor Alexandre Pires e seu empresário Matheus Possebon, que teve sua prisão preventiva decretada em Santos (SP), logo após ele desembarcar do cruzeiro temático do qual Alexandre participava.
O cantor teria recebido mais de R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Já o empresário seria suspeito de financiar a exploração na terra indígena do povo Yanomami e seria um dos responsáveis pelo esquema, segundo a PF.
A operação é uma segunda parte de uma ação da PF deflagrarem em janeiro do ano passado, quando cerca de 30 toneladas de cassiterita, um minério do qual se extrai inúmeros subprodutos cobiçados na indústria.
As investigações também apontam outros crimes praticados no esquema como lavam de dinheiro e transações fraudulentas que, acredita-se, tenha movimentado mais de R$ 250 milhões.
O advogado do cantor, Luiz Flávio Borges D'Urso, se pronunciou e disse:
"Alexandre Pires foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome".
"Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira."
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