Nesta terça-feira, 21, a Câmara Municipal de Ituverava votou, em regime de urgência, o projeto de lei numero 059/2023 que dispões sobre os subsídios mensais dos membros do legislativo.
Inicialmente o projeto foi proposto para os vereadores votarem se seria tratado como regime de urgência, o resultado foi favorável.
Em seguida o presidente da Câmara, Marcelo de Oliveira Cirilo Kuru (PP), chegou a sugerir que a sessão fosse suspensa por dez minutos e para que o vereador Rafael Gabirú (PPS) para dar o parecer do projeto, este por sua vez dispensou, pois segundo ele, já conhecia do teor do projeto e que por isso votaria favorável.
Novamente o presidente da Câmara coloca o projeto a disposição para que qualquer dos vereadores pudesse debatê-lo. Mas nenhum deles se manifestou, então, seguindo o regimento interno, o projeto foi imediatamente colocado em votação.
Sete deles votaram a favor do projeto, sendo eles, Rafael Fernando (Cidadania), Andréia Yamada (PL), Ana Paula Yanosteac (PTB), Marcos Advincula (Solidariedade), Emanuel Ceruti Galindo (Cidadania), Herb Fornseca (Patriota) e Helenilson Pereira (PTB).
Cinco votaram contra, sendo eles Edemilson Pereira Vaz (PP), Antônio Carlos Barbosa (Cidadania), Adauto Barbosa (PTB), Manoel Gomes (Cidadania), Everaldo Alves Machado (PSL).
Por ser presidente da Câmara, o vereador Marcelo de Oliveira Cirilo (PP)não votou, mas deixou seu posicionamento contrário ao projeto.
O mais surpreendente, é que entre o projeto ser votado para entrar em regime de urgência até a votação do projeto de lei propriamente dito, os vereadores levaram três minutos, conforme é possível confirmar no vídeo transmitido pelo canal do YouTube da Câmara.
Com o projeto o salário do legislativo passaria de R$4.500 para R$9.000, um aumento de cem por cento.
Nossa equipe tento contato com a Câmara Municipal de Ituverava para pedir um posicionamento, mas até o momento ainda não obtivemos resposta.
Nas redes sociais, munícipes se mostraram indignados não só pela votação, mas pelo fato de, agora, o valor ser o dobro do salário anterior.
Foto: Nelson Marins