McLaren anuncia primeira mulher em Academia de Pilotos da F1

Autor: Caroline Magno

Fonte:

18/10/2023

Bustamante é a quarta mulher a integrar projetos de equipes na F1 em 2023 e faz coro a Jessica Hawkins, embaixadora da Aston Martin que se tornou a primeira mulher a testar um carro da categoria desde 2018; Jamie Chadwick, tricampeã da W Series que disputou a IndyNXT em 2023 e é membro da Academia da Williams; e Sophia Floersch, 23ª colocada na Fórmula 3 e parte da Academia da Alpine.

Bustamante começou a correr aos cinco anos e após acumular vitórias de kart no continente asiático, na Austrália e Estados Unidos. Em 2021, a piloto foi selecionada para o programa da Federação Internacional do Automobilismo (FIA) Girls on Track - Rising Stars, vencido pela portuguesa Maria Germano Neto e a espanhola Laura Camps Torras.

Bianca passou ainda pela W Series, na última temporada da categoria (2022), e foi 15ª colocada no campeonato. No começo de 2023, ela também participou da F4 dos Emirados Árabes Unidos - tendo um nono lugar como melhor resultado.

Além da F4 EAU, a jovem integra o grid da F1 Academy na temporada inaugural da categoria criada pela própria Fórmula 1 para fomentar a participação feminina no esporte. Sétima colocada, Bustamante tem duas vitórias e dois pódios e disputará, neste fim de semana do GP dos Estados Unidos, a etapa final do campeonato.

Quem já passou pela Academia da McLaren?
Lewis Hamilton (1998-2006) - heptacampeão, ex-piloto da McLaren e titular da Mercedes
Alexander Albon (2010) - ex-piloto da RBR e titular da Williams
Kevin Magnussen (2010-2013) - ex-piloto da McLaren e titular da Haas
Nyck de Vries (2010-2018) - ex-piloto da AlphaTauri e campeão da Fórmula E na temporada 2020/2021
Stoffel Vandoorne (2013-2016) - ex-piloto da McLaren
Lando Norris (2017-2018) - titular da McLaren
Sergio Sette Câmara (2019) - ex-piloto da Fórmula 2 e titular da NIO 333 na Fórmula E

 

Mulheres na F1

A última piloto feminina na F1 foi Susie Wolff, que guiou o carro da Williams em 2014 e 2015 em quatro treinos livres, na Inglaterra, Alemanha e Espanha. Antes dela veio a italiana Giovanna Amati, em 1992. Representando a Brabham, porém, ela não conseguiu se classificar para disputar os GPs da África do Sul, México e Brasil, e foi substituída por Damon Hill.

Amati foi uma das cinco mulheres que tentaram participar de uma corrida; delas, apenas Maria Teresa de Filippis em 1958 e 1959, e Lella Lombardi, entre 1974 e 1976, conseguiram. Lombardi foi a única a pontuar, com 0,5 ponto no GP da Espanha de 1975.

 

Fonte: G1.com