Começa nesta segunda, 16, o julgamento do caso Joaquim Pontes, um garoto de 3 anos, que foi morto e teve o corpo desovado no Rio Pardo, e sobre o qual são acusados a mãe e o padrasto.
Natália Ponte, mãe, e Guilherme Longo, padrasto, serão levados a juri popular após uma década na qual os advogados de defesa do casal entravam com uma série de recursos judiciais que adiaram o julgamento.
Relembre
Joaquim Ponte, que na época tinha 3 anos, desapareceu no dia 5 de novembro de 2013 em Ribeirão Preto.
No dia seguinte a Polícia Civil pediu a prisão temporária do casal. Mas a justiça negou o pedido por entender que eles estavam colaborando com as investigações.
O corpo do garoto foi encontrado cinco dias depois no Rio Pardo, na região de Barretos, a aproximadamente 150 km de Ribeirão Preto. E nesse mesmo dia mãe e padrasto foram presos.
As investigações da Polícia Civil apontaram que Guilherme Longo matou o menino, que era diabético, com uma overdose de insulina, em seguida desovou o corpo em um córrego que deságua no Rio Pardo.
Natalia Ponte chegou a ser presa e libertada por habeas corpus duas vezes, em dezembro de 2013 e janeiro de 2014.
Guilherme Longo também conseguiu a medida para responder em liberdade, mas ele deixou o país saindo pelo Uruguai e só foi preso em 2017 pela Interpol em Barcelona, Espanha, e extraditado ao Brasil em 2018.
Agora o Júri Popular de Guilherme Longo e Natália Ponte começa nesta segunda-feira, 16, às 10h00 no Fórum de Ribeirão Preto. A expectativa é que o julgamento dure ao menos 6 dias, embora o salão do Júri do Fórum de Ribeirão Preto esteja reservado por 10 dias.
Foto: Reprodução/Redes Sociais