A situação dos vigilantes contratados pela Prefeitura de Franca via terceirização para atuar em escolas municipais acaba de ter novos desdobramentos. Circula nos grupos das redes sociais desses trabalhadores, alegações do dono da empresa Barbo, atual detentora do contrato temporário junto à prefeitura, no qual ele alega que os pagamentos estão atrasados porque a prefeitura não faz os repasses.
Isso causa a revolta dos profissionais, que não sabem em quem confiar, nas alegações da empresa ou do poder público. Agora os vigilantes pretendem realizar, nesta terça-feira, 29, um protesto em frente a Prefeitura de Franca, em uma nova tentativa de conseguir respostas.
Vale lembrar que esse caso já se arrasta por meses e repete a situação da empresa anterior Kajetan, contra qual já existe dois processos judiciais na tentativa de resolver essas pendências financeiras, um dos processos movido pelo jurídico do Sindicato dos Vigilantes e outro pela própria Prefeitura de Franca.
Na última sessão ordinária da Câmara Municipal, assuntos como a terceirização de serviços como segurança e educação foram alvos de críticas por parte de alguns vereadores.
Ainda de acordo com os vigilantes, a Barbo demitiu todos os antigos funcionários que participaram das manifestações. Em seguida contratou novos prestadores de serviço.
No entanto, não realizou o pagamento dos salários que estavam atrasados e nem das rescisões, enquanto agora os recém-contratados também reclamam de atraso nos salários.
A equipe de jornalismo pediu posicionamento da Prefeitura que, por meio de nota, informou não haver atrasos nos pagamentos efetuados por ela para a empresa em questão.
Já a Barbo Segurança, até o fechamento dessa matéria, não emitiu resposta.