Um garçom de 26 anos foi preso pelo homicídio da namorada, uma médica de 28 anos, em São José do Rio Preto. A prisão ocorreu no último sábado, um dia após o crime.
Nesta segunda-feira, 21, em um depoimento informal gravado pela Polícia, Davi Izaque Martins da Silva confessou ter tirado a vida de Thallita da Cruz Fernandes.
No depoimento o criminosso afirmou ser usuário de cocaína e êcxtase e que estava sob o efeitos das drogas e só se deu conta do que tinha feito quando passou o efeito dos entorpecentes.
A gravação do circuito interno de segurança do condomínio onde o crime aconteceu será analisado pela polícia. As testemunhas afirmam ter ouvido uma briga entre o casal.
Uma amiga da médica procurou a polícia para notificar o desaparecimento dela, segundo a moça, ela começou a desconfiar de um crime quando recebeu uma mensagem vindo do telefone da vítima afirmando que estava demorando a responder pois estava trabalhando muito, no entanto a amiga sabia que a médica estava de folga naquele dia.
O corpo de Thallita foi encontrado nu, com muitos cortes do rosto e com ferimentos de aproximadas trinta facadas dentro de uma mala em um armário em seu apartamento no terceiro andar, apartamento esse para o qual foi necessário chamar o chaveiro para abrir a porta da entrada e do quarto da vítima.
A violência do crime foi tamanha que, só para periciar a cena do crime, foram necessários quatro agentes.
A motivação do assassinado, segundo o delegado Alceu Lima, responsável pelo caso, seria ciúmes e Davi utilizou três facas durante a ação criminosa, duas das quais já foram encontradas pela equipe de investigação.
Depois de assassinar a namorada, Davi saiu do condomínio e pegou um carro por aplicativo, o motorista também é testemunha no processo.
Além disso, em posse do celular da vítima, o assassino envou mensagens a amigos e familiares se passando por ela na tentativa de encobrir suspeitas.
Agora a Polícia Covil vai ouvir as testeminhas e analisar as imagens das câmeras de segurança enqanto Davi permanece preso preventivamente na Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC).
Foto: Reprodução/Redes Sociais