Na manhã desta quarta-feira, 16, centenas de professores municipais e reuniram em protesto em frente a Secretaria Municipal de Educação para pedir mais segurança para os servidores.
Tudo começou com o caso da professora agredida por uma mãe de aluno em uma escola na zona oeste da cidade, essa ocorrência parece ter sido a gota d'água para escancarar uma crise na educação resultante da tensão entre a secretária da municipal da educação Márcia Gatti e a classe dos professores que emitiram uma série de reclamações questionando os mais variados aspectos da gestão da secretária.
Em entrevista para a Rádio Imperador, Fernando Nascimento, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, contou que muitos professores têm sofrido represálias e ameaças de cortes do salário caso participem do protesto.
Nas palavras do presidente, a gestão de Márcia é truculenta, possibilita a impunidade em casos de agressão, ameaça os professores, não é representativa com a classe.
Ainda na semana passada o deputado estadual Guilherme Cortez já havia se manifestado sobre o caso e pedido providências ao poder público municipal, o mesmo aconteceu esta semana durante a sessão na Câmara de vereadores que chegaram a emitir uma moção de repúdio sobre o caso e pedir esclarecimentos sobre quais atitudes seriam tomadas.
O grupo de professores tem sete pontos de reivindicação, sendo eles: segurança nas escolas, regimentos internos sólidos, flexibilidade para licenças justificadas, respaldo da Secretaria Municipal da Educação, reuniões com os pais dos alunos, diálogo eficaz com os responsáveis e a implantação de um sistema de gestão eficiente.
Com a recusa da secretaria em receber os representantes dos professores, aumenta a possibilidade de greve que, segundo informação obtida pelo jornalismo do Portal Pop Mundi, pode começar ainda nesta quinta-feira, 17, com a reivindicação inclusive da renúncia de Marcia Gatti.
Nossa equipe tentou contato com a Prefeitura de Franca e com a Secretaria Municipal da Educação desde o início desse caso na semana passada, mas até o momento não obtivemos resposta
Foto: Salomão Rodrigues