Aconteceu nesta quinta-feira, 10, no fórum de Franca (SP), o julgamento do homem acusado de espancar e matar um pastor evangélico, em abril de 2020. Paulo Henrique da Silva, de 32 anos, responde por homicídio qualificado, em liberdade. O júri popular começou às 9 horas.

O corpo do pastor, José Antônio Inácio, de 56 anos, foi encontrado em uma mata na avenida Segundo Guaraldo, no Jardim Cambuí, zona norte da cidade. Além de apresentar sinais de violência, José Inácio estava vestindo lingerie.

Na época, as investigações da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), chefiada pelo delegado Dr. Márcio Murari, conseguiram chegar até a autoria do crime.

Paulo Henrique confessou o assassinato e disse que no dia do ocorrido, encontrou com a vítima na área de mata e José Inácio teria oferecido dinheiro para ter relações sexuais com ele. Após o programa, o pastor teria negado a pagar o valor combinado e eles acabaram se desentendendo. A partir daí, Paulo espancou a vítima até a morte.

Uma segunda pessoa, que também teria participado do crime, foi indiciada pela polícia, mas, durante o processo, acabou sendo inocentada por falta de provas.

Por Paulo colaborar com as investigações na época, ele ganhou o direito de responder pelo crime em liberdade. Ele foi condenado nesta quinta-feira a 15 anos de prisão por homicídio qualificado (motivo torpe), ocultação de cadáver e furto, e deve continuar em liberdade.

Foto: Reprodução/Google Maps