A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) divulgou esta semana os dados referentes à quantidade de acidentes envolvendo pipas e a rede elétrica. O segundo semestre abre a temporada da brincadeira de rua, tradicionalmente conhecida por movimentar gerações de crianças e adultos.

Mas soltar pipa pode acabar em acidentes graves e interromper o fornecimento de energia elétrica em regiões inteiras. O resgate das pipas é outro ponto de atenção e a CPFL reforça para que as pessoas nunca tentem resgatar picas caídas, em locais com equipamentos de energia ou caso o brinquedo enrosque ou fique preso nos fios elétricos.

De nove cidades da região Franca fica atrás somente de Ribeirão Preto em número de acidentes, só no primeiro semestre foram 78 casos, um aumento de 25% se comparado com o mesmo período do ano passado.

Isso sem contar os acidentes envolvendo cerol ou a chamada “linha chilena”, que por conduzirem eletricidade, o risco de choque aumenta quando entram em contato com a rede elétrica. O cerol também possui poder cortante que pode romper os cabos de rede e provocar curtos-circuitos, colocando em risco a vida de pedestres, ciclistas e motociclistas.

Além disso, o uso, posse, fabricação e comercialização de linhas cortantes são proibidos por lei estadual e o descumprimento dela pode acarretar multa no valor de até R$5mil. E fica o alerta para os pais das crianças, muitas vezes as vítimas dos acidentes envolvendo descarga elétrica, porque em casos com menores de idade os pais ou responsáveis responderão pelo menor.

Por isso a dica da CPFL é usar linhas sem cerol e longe das fiações de rede elétrica, não tentar resgatar se elas se enrolarem na fiação, mesmo que utilizando canos, bambus ou laçar o brinquedo na rede elétrica com uso de linhas.

 Foto: Divulgação/CPFL