O prédio em que estava o candidato ao governo do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicamos), foi alvejado, em Paraisópolis, na manhã desta segunda-feira (17). Freitas cumpria agenda na região. Ele participaria da inauguração do Primeiro Polo Universitário de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, quando a van que ele estava foi alvejada por tiros de fuzil.
O comércio da região foi fechado e a rua foi isolada. Segundo as primeiras informações, uma pessoa foi alvejada, possivelmente quem teria iniciado o tiroteio.
A equipe de reportagem da TV Jovem Pan News estava presente quando começou o disparo de tiros. Segundo a repórter Camila Yunes, o candidato se preparava para a coletiva de imprensa quando foi ouvida uma rajada de tiros. “A equipe de segurança do candidato agiu rapidamente com a Polícia. Todos nós abaixamos e ficamos em segurança. As primeiras informações indicam que uma pessoa foi alvejada e teria sido quem começou os disparos”, relata Yunes.
Em sua rede social, Tarcísio afirmou que “todos estão bem”. “Durante visita ao 1º Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da Polícia Militar de São Paulo. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação”, escreveu o candidato. Houve troca de tiros. Ninguém da equipe do Candidato ficou ferida.
Após o ataque, ele se pronunciou no Twitter:
Uma pessoa que teria possivelmente começado o ataque foi alvejado e morreu. O atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), também se manifestou em nota: “Acabei de falar com Tarcísio de Freitas e ele e sua equipe estão bem. A polícia militar agiu rápido e garantiu a segurança de todos. Determinei a imediata investigação do ocorrido.”
Em entrevista coletiva, o presidente Jair Bolsonaro, questionado sobre o atentado, relembrou o atentado que dificultou a presença de Michele Bolsonaro em um evento no último sábado.
"Recebi um telefonema do Tarcísio e algumas imagens também, tudo é preliminar ainda então eu não quero me antecipar, se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo ou por haver na região, então seria prematuro eu falar sobre o isso, o que sei é que a poucos dias houve uma ação de dois tiros, em uma igreja, que a primeira dama se faria presente, o elemento foi preso, detido, confessou que seria do comando vermelho e que os dois tiros foram para intimidar e evitar que muita gente participasse desse evento", disse o Presidente.
Mais tarde, em entrevista à TV Jovem Pan News, o governador não descartou que mais pessoas estejam envolvidas. "Assim que soube do ocorrido com o Tarcísio, quis saber como ele estava e determinei as investigações de imediato do ocorrido. Neste momento, não podemos nos precipitar que seja um atentado de cunho político ou comum na região, mas as investigações nos darão todas as respostas. Eu particularmente não acredito que essa pessoa alvejada tenha agido sozinha", disse.
Foto: Reprodução/Twitter