Nesta semana o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a lacrar os sistemas das urnas eletrônicas, que serão utilizadas nas eleições de outubro.
A lacração é feita de forma digital e física e o trabalho deve ser concluído na manhã da próxima sexta-feira (2). De acordo com o órgão, o processo garante que os votos registrados pelos eleitores sejam computados de forma totalmente segura.
Em junho, o tribunal apresentou o novo modelo da urna eletrônica, que tem um processador 18 vezes mais rápido que a versão anterior. O teclado foi aprimorado e a bateria dura toda vida útil do equipamento.
A modernização também foi feita no terminal do mesário, que no lugar do teclado físico ganhou um terminal sensível ao toque. Isso vai possibilitar que enquanto uma pessoa vota, a próxima já possa ser identificada, para reduzir possíveis filas. Do total de 577 mil urnas que estarão em operação nas eleições de outubro, 255 mil serão no novo modelo.
A urna eletrônica começou a ser usada no Brasil em 1996 e a partir do ano 2000 passou a estar presente em todos os locais de votação.
A expectativa é que em dois de outubro ela seja utilizada por mais de 150 milhões de eleitores e eleitoras.
No primeiro turno, a votação será iniciada pela escolha do deputado federal, seguido do estadual ou distrital, e do senador. Na sequência deverão ser digitados os números do governador e do presidente da República escolhidos.
Outras opções são anular o voto, com um número fictício, ou votar em branco.
Foto: Arquivo/Pop Mundi