Qual é a qualidade deste produto? É seguro para consumir? Quais são os padrões de higiene deste restaurante? Estas são algumas das perguntas na cabeça dos consumidores pós-pandemia e no que os profissionais chamam de Cozinha 4.0. Neste novo cenário, os restaurantes estão se adaptando a espaços menores, com consumidores mais exigentes e produções mais elaboradas. Para seguirem relevantes, reinvenção e inovação são as palavras de ordem.
“Esse novo mundo que a pandemia descortinou nos fez repensar formas diversas de trabalhar, de se alimentar, e de exigir que aquilo que comemos nos proporcionem a total segurança na forma de preparo”, explica a professora Renata Zambon Monteiro, do SENAC. Monteiro é uma dentre diversos profissionais que apresentam o curso "Tecnologia e Inovação", oferecido gratuitamente pela Universidade do Restaurante, uma produção da Unilever PRO em parceria com o SENAC.
O curso faz parte de uma série de aulas gratuitas e digitais que visam preparar e capacitar os profissionais do ramo alimentício em diversas áreas de operação de um restaurante, levando-se em conta as novas exigências e desafios do mercado.
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA EM HUBS DE COZINHAS
Já pensou em produzir 10 mil refeições por dia em um espaço pequeno? Monteiro lista os principais equipamentos de uma cozinha profissional para agilizar processos, revolucionando não só a forma de preparar alimentos, mas também os ambientes internos das cozinhas.
Monteiro conta que apenas com o Ivario PRO e o forno combinado, é possível realizar 99% das preparações de uma cozinha profissional, com uma variação de 30 a 500 refeições por período. E não é apenas a produtividade que aumenta, esses equipamentos também ajudam os negócios a economizarem energia.
CLOUD KITCHEN E AS COZINHAS DIGITAIS
A necessidade da inovação não atinge apenas os hubs mais tradicionais. Você já ouviu falar de cozinhas compartilhadas? O professor Marcelo Traldi, do SENAC, apresenta no módulo "Cloud Kitchen", as peculiaridades na operação de novos modelos de negócios, como delivery, dark kitchen – cozinhas sem salão –, e um novo modelo de negócio chamado de "cloud kitchen".
Este último se refere a cozinhas compartilhadas por diferentes marcas que operam exclusivamente através de marketplace ou aplicativos de vendas, ou seja, 100% de forma digital. "Uma cloud kitchen seria algo como um coworking de marcas que dividem esses espaços, otimizando suas operações", conta o professor, "saem os garçons, entram os entregadores, saem os assentos, entram os aplicativos e seus milhões de clientes".
SEGURANÇA ALIMENTAR EM DELIVERY
Porém, mesmo em operações exclusivamente de deliverys, os restaurantes ainda precisam seguir uma série de normas sanitárias de higiene, manipulação de alimentos e embalagens. "Até mesmo quem realiza o transporte deve seguir essas boas práticas", explica Talita Prospero, professora do SENAC e apresentadora do módulo "Segurança Alimentar".
O alimento deve chegar na casa do cliente da mesma maneira como se estivesse em um restaurante, com boa aparência, temperatura adequada e boas condições de segurança. No entanto, não são todos os preparos que mantêm a qualidade com o transporte, para tanto, os restaurantes devem primeiro adaptar seus cardápios para o delivery.
Para mais informações e o curso completo, profissionais da área podem se cadastrar gratuitamente na plataforma da Universidade do Restaurante, ganhando acesso instantâneo a uma série de cursos sobre gestão, marketing, finanças e atendimento, com emissão de certificados de conclusão. As aulas são ministradas por profissionais do SENAI, SENAC, Unilever Food Solutions e outros nomes importantes no mercado de alimentação.