O estado de São Paulo vai manter o uso obrigatório de máscara contra o coronavírus em locais abertos mesmo depois do dia 11, quando a liberação ocorreria segundo recomendação do governo.
A decisão, baseada em recomendação do Comitê Científico do Governo, veio em seguida à confirmação de casos da variante Ômicron no estado.
Após o governador ter solicitado, na tarde da terça-feira (30), uma nova avaliação, o órgão técnico pediu a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscara.
Na recomendação, o comitê considerou que "há incertezas quanto ao impacto da variante Ômicron às vésperas do fim de ano. Os períodos de Natal e do Réveillon costumam provocar grandes aglomerações, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias como a Covid-19".
Também a festa de Réveillon na capital paulista foi cancelada. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (2) pelo secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido. Segundo ele, o novo estudo indicou a necessidade de cautela diante do avanço da Ômicron.
Mais tarde, em Nova York, onde cumpre missão oficial ao lado do governador João Doria, o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes confirmou o cancelamento:"Réveillon cancelado por conta da indicação da Vigilância Sanitária".
A decisão foi baseada na chegada da nova variante Ômicron e com o surgimento dos primeiros casos no país. São Paulo já tem três casos confirmados da variante.
Os pacientes, diagnosticados por meio de testes, estão em isolamento.
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