A dependência química é uma condição crônica, que exige determinação e vigilância constante. Contudo, isso não quer dizer que não exista esperança para o indivíduo, e as chances aumentam significativamente com o acompanhamento das clínicas de reabilitação em São Paulo.
A abordagem terapêutica é essencial nesses casos, onde familiares e amigos precisam abandonar estigmas e abraçar completamente a metodologia elaborada pela equipe multidisciplinar.
Quando falamos em tratamento para dependentes químicos, não existem atalhos, sendo extremamente importante olhar para o paciente como alguém que possui uma doença, que necessita de acompanhamento profissional.
Este tema é pautado como um dos principais problemas de saúde pública, uma vez que a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem trazendo dados cada vez mais alarmantes sobre o aumento do consumo de drogas lícitas e ilícitas pela população mundial.
De acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas, emitido no dia 24 de junho deste ano, pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o impacto da Covid-19 trouxe um aumento da pobreza e piora das condições de saúde mental, sobretudo entre populações mais pobres, fatores que podem levar mais pessoas ao consumo de drogas.
Além disso, diversos estudos concluíram que o estado emocional e físico causado pela interação com uma substância, é responsável por mudanças no comportamento, que normalmente incluem o impulso de fazer uso constante da mesma.
Nesses casos é bastante comum que os familiares desses indivíduos tenham inúmeras dúvidas sobre como funciona e quais as chances de sucesso do tratamento nas clínicas de reabilitação em São Paulo.
Se esse problema acontece com alguém próximo a você, acompanhe nosso conteúdo até o final e conheça um pouco mais sobre as etapas dessa abordagem.
Desde já, podemos afirmar que não será uma jornada fácil, mas o resultado do acompanhamento feito por uma equipe especializada, pode fazer toda a diferença.
De fato, ao analisarmos os estágios do tratamento de dependentes químicos em São Paulo, conseguimos ter uma ideia da complexibilidade, e o quão desafiador ele pode ser.
A superação do período de abstinência, sem dúvidas é uma das mais complicadas, e exige acompanhamento profissional multidisciplinar, assim como todas as outras.
Precisamos ter em mente que ao pedir ajuda em clínicas de reabilitação em São Paulo, estamos levando um cuidado fundamental para que o ente querido venha a se recuperar efetivamente, com muito menos chances de recaídas futuras.
A equipe de especialistas, a estrutura do local e o acompanhamento constante, podem fazer toda a diferença, garantindo que a cura seja alcançada de maneira sustentável.
Tomar a decisão de pedir ajuda pode ser uma tarefa difícil, mas o tratamento deve ser encarado como uma oportunidade livre de preconceitos, onde o paciente encontrará o apoio que tanto precisa para retomar suas atividades e sua qualidade de vida.
No decorrer do processo, o interno e a sua família passam por uma trajetória desafiadora, que pode ser trilhada com um pouco mais de tranquilidade quando existe suporte profissional e acolhimento.
Normalmente, o indivíduo não aceita a ajuda no início, e nesse primeiro momento os profissionais de saúde auxiliam com medidas para amenizar os prejuízos causados pelo consumo da droga.
Nessa etapa, também são realizadas algumas consultas no intuito de entender de onde vem a motivação do paciente em iniciar o tratamento.
É importante que o paciente entenda quais os benefícios alcançará ao interromper o uso de entorpecentes, além das consequências físicas, neurológicas e emocionais que o vício poderá acarretar no futuro.
Ao contrário do que muitos pensam, a internação pode ser apenas uma das etapas do tratamento para dependentes químicos em São Paulo.
Na verdade, ela é realizada com o objetivo de desintoxicar o paciente, mas não pode ser encarada como a única ferramenta no processo de cura.
Pode-se dizer que a dependência química afeta o indivíduo nas esferas biológica, psicológica e social, o que torna seu tratamento complexo, envolvendo basicamente a superação de cinco fases distintas.
No estágio de pré-contemplação, o dependente químico ainda possui certa resistência à nova rotina, pois não enxerga suas atitudes nocivas como um problema relevante.
Dessa forma, ele considera toda a preocupação das pessoas como sendo exagerada, se colocando em negação perante o problema.
Nesse primeiro contato, o paciente acredita que não existe motivação para mudar suas ações. Sendo assim, a equipe de profissionais irá trabalhar na desintoxicação, na remoção de resistências e também na síndrome de abstinência.
Aqui começa a se desenvolver a integração ao grupo e a discussão sobre os conceitos de doença, perda de domínio, impotência, inadequação e mecanismos de defesa.
Além disso, o paciente começará a relacionar o uso de drogas aos prejuízos causados, com o objetivo de aumentar o seu nível de motivação.
É na fase de contemplação, que o paciente começa a se dar conta de que tem problemas, mas mesmo assim, ainda não se mobiliza na direção da mudança de comportamento.
O dependente químico que está nesta etapa, procura argumentos para defender suas atitudes, e ainda deseja fugir dos obstáculos que precisarão ser enfrentados durante a recuperação.
Apesar de começar a acreditar em prováveis mudanças, ele ainda se encontra em dúvida e inseguro. Este sentimento precisa ser trabalhado pelos profissionais, pois existe o risco de desistência do dependente.
É neste momento que o indivíduo começa a construir um vínculo maior com o programa e com a clínica de reabilitação em São Paulo, considerando a mudança de atitude.
O dependente químico passa a entender a conexão entre seu comportamento e seus pensamentos destrutivos e isso tende a tornar-se uma ferramenta para vencer os sentimentos conflituosos.
Na fase de preparação, os prejuízos causados pela dependência química são enxergados com mais clareza, assim como a aceitação de que está doente e que uma mudança será necessária.
O indivíduo passa a refletir sobre como certas atitudes podem auxiliar em sua retomada, e começa sua preparação para dar início à nova rotina de superação.
Aqui o dependente químico aceita a ajuda da equipe profissional e vislumbra a possibilidade de uma vida longe do vício.
Na fase de ação, tudo aquilo que foi proposto pela equipe multidisciplinar começa a ser colocado em prática, e o comportamento do indivíduo passa a ser revisto.
Sem dúvidas é o estágio que exige maiores níveis de dedicação, motivação e perseverança, onde os resultados passam a ser mais visíveis no enfrentamento da dependência química.
É também o momento em que o paciente passa a buscar ferramentas importantíssimas para a sua recuperação, buscando a ação positiva que vai elevar a sua motivação, através do autoconhecimento e do autorrespeito.
Reconhecer falhas, reavaliar a vida social, sexual e relacionamentos afetivos, além da relação com dinheiro e bens materiais, são pontos fundamentais, que farão parte do seu redirecionamento pessoal.
Aqui a internação é indispensável, pois é necessário que o paciente evite comportamentos de risco e possa ter uma visão da mudança na prática, corrigindo expectativas equivocadas a respeito de sua reabilitação.
O estágio de manutenção talvez seja o mais difícil para o dependente químico, pois coloca à prova se todas as fases anteriores e o aprendizado sobre si mesmo, de fato o levaram ao processo de mudança.
Além disso, esta fase exige um esforço contínuo por parte do indivíduo, para que as recaídas não ocorram, o que impõe a necessidade de constante disciplina. Dessa forma, a manutenção é uma fase que precisa ser zelada de maneira permanente.
Ela carrega o desafio maior desafio de todos, de aplicar consistentemente à rotina, todos os aprendizados e avanços que foram alcançados durante o período de internação.
É importante que o paciente utilize as ferramentas que adquiriu, a fim de prevenir as recaídas. A equipe da clínica de recuperação em SP, também deve implantar um planejamento para o período pós-internação, com metas de curto, médio e longo prazo.
Esse protocolo inclui uma preparação de planos emergenciais que permitam ao ex-dependente químico lidar com perdas, desemprego e situações de conflito emocional.
Ainda assim, é possível que as recaídas aconteçam, uma vez que o processo pode impactar de diferentes formas em determinados tipos de personalidades.
Além disso, o papel de acolhimento da família e dos amigos é extremamente importante nesta fase, uma vez que servirá como base para os desafios futuros e impedirá que o paciente volte ao consumo de drogas.
Mas o fato é que se todos os estágios impostos pela metodologia das clínicas de reabilitação em São Paulo forem respeitados e aplicados pelo dependente químico, existe uma boa chance de que a mudança seja eficaz.
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