SP vacina 500 mil idosos e professores contra a gripe

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

19/05/2021

Na primeira semana da nova etapa de vacinação contra a gripe, o Estado de São Paulo vacinou 500 mil idosos (pessoas com 60 anos ou mais) e professores. Porém, a cobertura vacinal da campanha de vacinação contra a gripe segue está abaixo de 50% entre os trabalhadores da saúde, crianças de seis meses a menores de seis anos, grávidas e puérperas  (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias).

Os dados apontam que na região de Franca que abrange 22 cidades, foram vacinadas 20,3 mil crianças com 38,9% de cobertura do público, 2.400 gestantes referente a 38,1%, 7,6 mil servidores da saúde com 40,4%, 559 puérperas com 50,5%.

Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo segue convocando estes públicos para garantirem sua dose de proteção contra o vírus Influenza, além de incentivar a imunização dos idosos (pessoas com 60 anos ou mais) e os professores das redes pública e privada de ensino, inseridos na segunda etapa da campanha.

A primeira etapa começou no dia 12 de abril, totalizando 5,5 milhões de pessoas. Desse total, somente 2,2 milhão aderiram à campanha até o momento, somando 1,5 milhões crianças (46% de cobertura vacinal), 167,5 mil gestantes (38,3%), 479,3 mil profissionais da saúde (39,9%) e 31,8 mil puérperas (44,4%). Também foram vacinados 5,1 mil indígenas (87,2%). Estes grupos podem continuar comparecendo aos postos mesmo com o início da segunda etapa, desde o dia 11 de maio.  

Agora, na nova etapa os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) e professores, somam mais 7,8 milhões de pessoas. Desses grupos, foram vacinados mais de 471,6 mil idosos, registrando 6,5% da cobertura vacinal, e 28,8 mil professores, 5,3%. (confira abaixo dados por região).

“Contamos com a participação dos nossos idosos e também dos professores para que se protejam contra o vírus Influenza. É fundamental a conscientização de todos os públicos da campanha para a vacinação", diz a diretora de Imunização da Secretaria, Nubia Araújo.

Visando reduzir aglomerações para reforçar a prevenção à COVID-19, o cronograma da campanha foi dividido em três etapas que se estenderão até 9 de julho.

A terceira e última começa em 9 de junho, alcançando 5,1 milhões pessoas com comorbidades e com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e mental ou múltipla); caminhoneiros, trabalhadores portuários e de transporte coletivo; profissionais das forças armadas, de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional;  população privada de liberdade e jovens e adolescentes sob medidas socioeducativas.

Seguindo a legislação, deverão ser priorizados nas salas vacinais os idosos com mais de 80 anos e haverá triagem diferenciada e orientações para quem apresentar sintomas respiratórios.

O Instituto Butantan disponibiliza ao Brasil 80 milhões de doses da para a campanha nacional, com produção integral do imunizante e sem necessidade de importação de matéria-prima. O imunizante deste ano é constituído por três cepas de Influenza: A/Victoria/2570/2018 (H1N1)pdm09; A/Hong Kong/2671/2019 (H3N2); e B/Washington/02/2019 (linhagem B/Victoria).

Em 2020, o Estado de São Paulo registrou 809 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) atribuíveis ao vírus Influenza e 119 óbitos.

"A gripe e a COVID-19 são doenças respiratórias que circulam simultaneamente aqui no Estado. Por isso, toda medida preventiva é necessária para cuidar de si e do próximo. A vacina é totalmente segura e não causa gripe, pois é composta apenas de fragmentos do vírus que garantem a devida proteção”, complementa Núbia.

COVID-19

Quem está nos grupos da campanha de gripe e também estiver entre os públicos da vacinação contra COVID-19 deve respeitar um intervalo de 14 dias para receber doses destinadas a prevenção contra estas doenças.

Se houver interesse em intercalar o cronograma, como o imunizante contra o novo coronavírus é aplicado em duas doses, é possível receber a primeira, aguardar 14 dias para receber a da gripe, e depois esperar no mínimo mais 14 dias para receber a segunda dose contra COVID-19.

Respeitando os protocolos de prevenção, as salas de vacinação deverão manter organização do ambiente e evitar aglomerações, com distanciamento entre mesas e profissionais e pacientes, além da disponibilização de álcool para higienização das mãos.

A aplicação da vacina contra a gripe deve ocorrer em sala distinta da reservada para imunização contra COVID-19.

Os profissionais estão orientados a fazer triagem com identificação de paciente com sintomas respiratórios, como tosse, coriza e falta de ar. Os que apresentarem apenas tosse ou coriza poderão receber a vacina, com a orientação para procurar um serviço de saúde. A mesma recomendação será dada aos que apresentarem febre ou mau estado geral, e neste caso a aplicação da vacina precisará ser reprogramada até a recuperação do quadro clínico.

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