O maior torneio de clubes do Continente será retomado nesta terça-feira (15), depois de seis meses de paralisação, por conta da pandemia. Quando a Libertadores foi interrompida, em março, tinham sido disputadas apenas duas rodadas da fase de grupos.
Portanto, faltam ainda mais quatro jogos, pelo menos, pra cada time, além do mata-mata. Pra muita gente, será uma nova competição de agora em diante. Isso porque os times mudaram: teve jogador que saiu, que chegou; e em cada país as equipes tiveram períodos diferentes de preparação.
Por exemplo, Boca Juniors e River Plate, os dois maiores clubes da Argentina, voltaram a treinar há cerca de um mês. Bem depois da retomada dos trabalhos aqui no Brasil. O Santos, porém, não quer que seja uma nova competição. O Peixe recebe o Olímpia, nesta terça, na Vila, às 21h30 no horário de Brasília.
Confronto direto pela liderança do grupo, que tem o Santos no topo, com seis pontos, e os paraguaios logo atrás, com quatro. Para o técnico Cuca, os jogadores precisam retomar exatamente o mesmo espírito de antes da parada e fazer com que o Santos se imponha como uma equipe que tem 100% de aproveitamento na Libertadores.
O primeiro brasileiro a entrar em campo na retomada da Libertadores, porém, não será o Santos, mas sim o Athletico-PR. Às 19h15 o Furacão pega o Jorge Wilstermann, da Bolívia, na casa do rival. O grupo C é um dos mais equilibrados e todos os times somam três pontos. Pra piorar, o Athletico faz uma campanha ruim no Brasileirão.
Também por isso, o técnico Eduardo Barros comemorou a vitória de sábado, no clássico contra o Coritiba. E disse que ela levantou a moral do grupo para a retomada da Libertadores.
Outros dois jogos estão marcados pra esta terça, na retomada da Libertadores: Colo Colo e Peñarol, pelo grupo do Athletico; Binacional e LDU, pelo grupo do São Paulo.