São Paulo registra 15 óbitos relacionados a COVID-19

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

21/03/2020

A Secretaria de Estado da Saúde registrou um total de 15 óbitos relacionados a COVID-19 neste sábado (21). Todos ocorreram na cidade de São Paulo.

Dos seis novos confirmados desde ontem, cinco foram em idosos, e apenas uma das mortes registradas até o momento ocorreu em um homem com menos de 60 anos, que já possuía comorbidades (tuberculose). Cinco delas ocorreram em hospital privado e uma em unidade do SUS (Sistema Único de Saúde).

As mortes correspondem a quatro mulheres (89, 76, 89, 73 anos) e dois homens (90 e 49 anos). O Estado também registra 459 casos confirmados.

Quarentena

Para intensificar a prevenção, o Governador João Doria determinou quarentena em todos os 645 municípios de São Paulo a partir de terça-feira (24). A medida impõe o fechamento do comércio, exceto serviços essenciais de alimentação, abastecimento, saúde, bancos, limpeza e segurança. Terá prazo inicial de quinze dias e poderá ser alterado, se preciso.

O decreto com o detalhamento das proibições e exceções será publicado em edição extraordinária no Diário Oficial do Estado. Só ficarão abertos estabelecimentos com atendimento presencial que prestam serviços considerados essenciais. Nos serviços de saúde, está liberado o funcionamento de hospitais, clínicas – inclusive as odontológicas – e farmácias. No setor de alimentação, podem funcionar supermercados, hipermercados, açougues e padarias – que não poderão permitir o consumo no estabelecimento durante a quarentena.

No setor de abastecimento, poderão atuar normalmente transportadoras, armazéns, postos de combustível, oficinas, transporte público, táxis, aplicativos de transporte, serviços de call center, pet shops e bancas de jornais.

Os demais setores que poderão oferecer serviços durante a quarentena são: empresas de segurança privada; empresas de limpeza, manutenção e zeladoria; bancos, lotéricas e correspondentes bancários. A quarentena não afeta o funcionamento de indústrias.

O cumprimento será fiscalizado pelo Estado e também pelas prefeituras.