A morte do açougueiro Stanley Silva Simon que tinha 27 anos, ainda continua sem esclarecimento. Stanley foi morto com um tiro na cabeça no dia 18 de dezembro, numa estrada de terra na zona rural de Patrocínio Paulista.
Após 42 dias do assassinato, a família ainda não tem uma posição concreta por parte da Polícia Civil. De acordo com o pai de Stanley, o moto-taxista Jamil da Silva, investigadores disseram que o autor do crime já está identificado, e que o delegado Marcelo Rodrigues chegou a pedir a prisão do suspeito, mas por falta de provas, o juiz indeferiu.
Ainda segundo o pai, o amigo de Stanley que estava com ele no dia do crime e conseguiu fugir, prestou depoimento e apresentou duas versões. “Esse rapaz que mora no Jardim Martins, primeiro contou que desceu do carro para abrir uma porteira, quando de repente viu o veículo dos assassinos se aproximando e fugiu a pé.
Meu filho ainda acelerou o carro e andou por 500 metros até ser cercado e executado, pra mim foi execução. O cara que matou já foi pra matar”, disse com a voz embargada.
“Agora essa semana eu fiquei sabendo através dos investigadores, que ele já mudou a versão. Esse que se dizia amigo do meu filho, conhece toda a região onde ocorreu o crime, os dois trabalharam juntos num frigorífico aqui em Franca (SP); ouça
Viúva do açougueiro, Giovana Cristina Alves, 38, dona de casa, também não se conforma com a morte do marido. Os dois estavam juntos há dois anos. Stanley deixou uma filha de 6 anos de outro relacionamento.
Em entrevista exclusiva ao repórter Marcos de Paula, ela contou que no dia do crime, Stanley disse para ela que iria até a cidade de Patrocínio Paulista na companhia de um amigo, e que não demoraria para voltar. Ainda segundo ela, o marido não disse o que iria fazer.
“Eu só fiquei sabendo do assassinato do meu marido no dia 19, através de uma tia dele que me telefonou. Ele era tudo pra mim. Sempre foi carinhoso comigo e com minhas filhas, ficou um vazio tão grande, que eu não sei explicar”, disse.
Ouça
Ainda de acordo com a viúva de Stanley, ele escreveu uma carta para ela um dia antes do assassinato. “Eu cheguei e a carta estava no meu travesseiro, foi uma despedida que ele fez pra mim. Ele adorava escrever, sempre foi muito romântico, parecia adivinhar o que estava por vir”, completou.
Para ficar eternizado, Giovana resolveu levar o amado consigo para sempre e tatuou o nome dele com o dizer (amor além da vida).
O caso continua sendo acompanhado pelo delegado Marcelo Rodrigues. A nossa equipe fez contato com o policial que não pode passar detalhes das investigações, mas disse que o autor do crime já foi identificado.
Acompanhe a matéria exclusiva amanhã as 11h no Pop News Imperador, o jornal mais ouvido na hora do almoço.