O ex-prefeito de Miguelópolis, Juliano Jorge Mendonça foi novamente condenado pela Justiça depois das denúncias de envolvimento em fraudes em licitações que desviaram cerca de R$ 6 milhões entre 2013 e 2015.

No segundo processo da Operação Cartas em Branco, o político foi condenado a 17 anos de prisão. A decisão publicada nesta segunda-feira (11) prevê o cumprimento de 14 anos em regime fechado e o restante da pena em regime semiaberto.

Juliano foi apontado como líder do esquema e acusado por organização criminosa, fraudes em licitações e desvio de verbas públicas.

A Operação Cartas em Branco foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que ainda também terminou com  a prisão do ex-vice-prefeito da cidade, vereadores e funcionários públicos.

Em novembro do ano passado, Juliano já havia sido condenado em outra ação a 19 anos e dez meses de prisão, e uma multa de R$ 367 mil pelos crimes de desvio de dinheiro público, oferta de vantagem indevida e usurpação do cargo público.

Na época o ex-vice-prefeito, Tarcio Rodrigues Barbosa, também foi condenado a 10 anos e 04 meses de reclusão.

Somadas as penas, Juliano pode ficar 36 anos preso, mas  ele ainda pode recorrer das decisões, mas enquanto isso continua preso em Tremembé onde já cumpre pena desde abril do ano passado.