Nesta quarta-feira (13), a CTG Brasil soltará 60 mil peixes jovens nos reservatórios de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) localizadas no rio Sapucaí-Mirim. As solturas fazem parte do programa de repovoamento do rio desenvolvido pela companhia nas usinas Palmeiras e Retiro, situadas nos municípios de São Joaquim da Barra e Guará, respectivamente.
De acordo com o gerente de Meio Ambiente da CTG Brasil, Rogério Marchetto, em cada um dos reservatórios serão soltos 30 mil lambaris. Para as solturas de peixes no rio Sapucaí-Mirim, a concessionária utiliza espécies nativas selecionadas com base em estudos científicos realizados na fase anterior ao enchimento dos reservatórios de Palmeiras e Retiro, e de acordo com o projeto aprovado pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Sapucaí-Mirim/Grande e pelo órgão ambiental.
“Como as matrizes utilizadas no repovoamento passaram por análise genética e os peixes reprodutores recebem microchips para identificação e organização, a reprodução é dirigida para evitar que haja cruzamentos consanguíneos”, explica Marchetto.
As solturas são feitas em locais que oferecem boas condições de abrigo e alimentação aos novos peixes que, uma vez adaptados, se dispersam pela Bacia.
Ainda de acordo com o gerente, além dos lambaris, o programa de repovoamento da CTG Brasil utiliza outras espécies importantes para preservar a biodiversidade na Bacia do Sapucaí-Mirim, como piapara, piau, bagre e curimbatá.
Para o projeto de reprodução dos peixes direcionados ao repovoamento do rio, a CTG Brasil tem a parceria do Centro de Aquicultura da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal, do Laboratório de Genética de Peixes da Unesp de Bauru e da Piscicultura Projeto Peixes, de Sales Oliveira.