Não foi dessa vez que o torcedor do Franca Basquete conseguiu soltar o grito de "é campeão" que já dura 10 anos. Com o ginásio Pedrocão completamente lotado, o time francano perdeu para o Paulistano, por 91 a 76, na noite de quinta-feira (2), dando aos adversários o título inédito do Campeonato Paulista.

Após os dois primeiros quartos de bastante equilíbrio, o primeiro tempo terminou com a igualdade em 39 a 39. 

O terceiro período começou com uma cesta de Franca, do ala Léo Meidl, colocando os donos da casa pela primeira vez na frente (41 a 39) e com um parcial de 8 a 2, conseguiu abrir seis pontos, 47 a 41. Tudo parecia caminhar para uma festa do jovem elenco de Franca.

No entanto, mais uma vez usando seu principal forte que é a defesa, o Paulistano foi buscar e no fim do período, passou novamente na frente com dois lances livres de David Nasbitt: 60 a 58.

Com três minutos de jogo no quarto período, uma bola de três pontos de Kyle Fuller, voltou a calar o Pedrocão. Afinal de contas a diferença voltou para sete pontos a favor do Paulistano: 67 a 60, um péssimo momento francano no jogo. A situação ficou pior quando Nesbitt acertou uma bola de três pontos e a diferença foi para 10 pontos (70 a 60).

Quando o time da Capital colocou 15 pontos na frente, faltando pouco mais de dois minutos, o desânimo tomou conta da equipe e da torcida que assistiu o Paulistano administrar a vantagem e finalmente conquistar o título, vencendo a série por 3 a 2.

Kyle Fuller, com 18 pontos foi o destaque do Paulistano, inclusive eleito MVP. O outro destaque foi Lucas Dias, com 15 pontos. Jefferson William, com 18 pontos e três rebotes foi o principal destaque de Franca, seguido por Léo Meindl, com 15 pontos, nove assistências e sete rebotes. “Eu ganhei o prêmio de melhor jogador, porque jogo em uma grande equipe. Uma equipe não é tratada como jogadores. Esse time é uma família. Não importa quem sai como cestinha ou melhor jogador. Quando ganha todos são vencedores. Quando perde, todos são perdedores. Por isso eu ganhei esse prêmio que é deles também”. Assim Kyle Fuller, o americano naturalizado peruano, reforço da temporada do Paulistano foi o MVP – melhor jogador das finais-, definiu o troféu que ganhou por quase uma unanimidade no Pedrocão.