Obras paradas: Mercadão depende de novo investidor em Franca

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

17/10/2017

As obras do que foi chamado durante lançamento como um dos maiores empreendimentos do setor comercial estão paradas. A previsão inicial era de inauguração para o dia 28 de novembro, no aniversário de Franca, mas pode não ser cumprida.

E são vários os motivos que provocaram o atraso na adequação do prédio para abrigar o Mercadão de Franca.

A equipe de jornalismo do Pop Mundi e da Rádio Imperador com exclusividade apurou que entre as causas estão conflitos entre os atuais administradores do empreendimento e os futuros comerciantes e até o não cumprimento de regras contratuais.

As divergências teriam atrapalhado o desenvolvimento das obras, e insatisfeitos com a gestão, um grupo de comerciantes como alternativa para manter a ideia em atividade se uniu para criar uma associação que passaria ser a responsável pelo centro comercial.

Diversos comerciantes foram consultados, mas com medo de represálias não quiserem se expor. Um deles inclusive disse que comprou os direitos referentes a três boxes, fez o pagamento de um deles no valor R$ 17 mil pelo espaço de 34 metros quadrados, mas que desistiu após os problemas encontrados e que aguarda o ressarcimento do montante.

Em contato na tarde desta segunda-feira (16) diretamente no local onde está programada a instalação do Centro Comercial, a nossa equipe foi informada de que realmente foram registrados os problemas e que uma reunião está programada para acontecer nesta terça-feira (17) onde será apresentado um novo investidor aos lojistas. O objetivo do encontro é garantir que o projeto sendo mantido e que as obras que ainda restam sejam concluídas.

Não fomos autorizados a entrar no local e ainda foi informado de que os detalhes desse novo parceiro somente serão divulgadas na próxima quarta-feira (18).

Mercadão de Franca

O prédio destinado para abrigar o Mercadão de Franca fica na Avenida Hélio Palermo, na Vila Nicácio. A proposta apresentada aos comerciantes da cidade previa investimentos de R$ 2 milhões.

A estrutura contaria com boxes comerciais padronizados e com três opções de tamanho. Depois de pronto, o centro comercial contaria com 180 boxes gerando em média 2.500 empregos diretos e indiretos.