As obras do que foi chamado durante lançamento como um dos maiores empreendimentos do setor comercial estão paradas. A previsão inicial era de inauguração para o dia 28 de novembro, no aniversário de Franca, mas pode não ser cumprida.
E são vários os motivos que provocaram o atraso na adequação do prédio para abrigar o Mercadão de Franca.
A equipe de jornalismo do Pop Mundi e da Rádio Imperador com exclusividade apurou que entre as causas estão conflitos entre os atuais administradores do empreendimento e os futuros comerciantes e até o não cumprimento de regras contratuais.
As divergências teriam atrapalhado o desenvolvimento das obras, e insatisfeitos com a gestão, um grupo de comerciantes como alternativa para manter a ideia em atividade se uniu para criar uma associação que passaria ser a responsável pelo centro comercial.
Diversos comerciantes foram consultados, mas com medo de represálias não quiserem se expor. Um deles inclusive disse que comprou os direitos referentes a três boxes, fez o pagamento de um deles no valor R$ 17 mil pelo espaço de 34 metros quadrados, mas que desistiu após os problemas encontrados e que aguarda o ressarcimento do montante.
Em contato na tarde desta segunda-feira (16) diretamente no local onde está programada a instalação do Centro Comercial, a nossa equipe foi informada de que realmente foram registrados os problemas e que uma reunião está programada para acontecer nesta terça-feira (17) onde será apresentado um novo investidor aos lojistas. O objetivo do encontro é garantir que o projeto sendo mantido e que as obras que ainda restam sejam concluídas.
Não fomos autorizados a entrar no local e ainda foi informado de que os detalhes desse novo parceiro somente serão divulgadas na próxima quarta-feira (18).
Mercadão de Franca
O prédio destinado para abrigar o Mercadão de Franca fica na Avenida Hélio Palermo, na Vila Nicácio. A proposta apresentada aos comerciantes da cidade previa investimentos de R$ 2 milhões.
A estrutura contaria com boxes comerciais padronizados e com três opções de tamanho. Depois de pronto, o centro comercial contaria com 180 boxes gerando em média 2.500 empregos diretos e indiretos.