O protesto realizado na tarde desta sexta-feira (21) no plenário da Câmara Municipal não foi suficiente para impedir a aprovação em segundo turno do projeto de lei que autoria a Prefeitura manter os 338 cargos comissionados que poderão ser escolhidos livremente pelo prefeito, Gilson de Souza (DEM).

Além dos cargos, os vereadores aprovaram também a criação de três novas secretarias sendo, Negócios Jurídicos, Assuntos Estratégicos e Esportes. O placar da votação foi o mesmo do que aconteceu durante a discussão em segundo turno. Foram 10 votos favoráveis, e apenas 4 contra.

Votaram a favor dos 338 cargos e as novas três secretarias os vereadores: Carlinho da Farmácia e Arroizinho, do PMDB; Claudinei da Rocha e Pastor Palamoni, do PSB; Ilton Ferreira, do DEM; Corrêa Neves Júnior, do PSD; Nirley de Souza, do PP; Pastor Otávio, do PTB; e Donizete Mercúrio, do PSDB.

A polêmica também ficou com relação a pressão sofrida pelos parlamentares tucanos que foram ameaçados de expulsão do partido caso não fosse seguida a decisão tomada pela legenda. O vereador, Donizete da Farmácia (PSDB), manteve o voto aprovando o projeto mesmo contra a indicação do partido, Tony Hill (PSDB) mudou de postura, o político seguiu a determinação ao contrário do que fez da primeira vez, nesta sexta-feira, votou contra o projeto.

O tucano, Adermis Marini, foi o que mais criticou a proposta e a maneira em que o assunto foi levado ao legislativo. Para ele a aprovação vai causar prejuízos a população e disse que “os vereadores deram um cheque em branco para que o prefeito faça o que quiser” desabafou.

O presidente do Sindicato dos Servidores, Luis Fernando Nascimento, usou a tribuna da câmara e declarou que “sou contra o projeto porque o remanejamento de áreas vai prejudicar os servidores” explicou.

A administração também recebeu fortes críticas dos representantes da União de Defesa da Cidadania de Franca (UDECIF).