Depois da grande repercussão em torno da edição do "Globo Repórter" que mostrou Glória Maria Fumando maconha na Jamaica, uma entidade decidiu se manifestar.
Programa causou polêmica na última sexta- feira(8) (Foto: Reprodução Rede Globo)A Federação do Amor Exigente (FEAE), grupo que representa cerca de 100 mil famílias que possuem algum dependente químico, enviou uma carta à Globo criticando o fato de a jornalista ter usado entorpecente no programa.
"Repórter deslumbrada e emissora conivente, sem questionar o grave fato de que maconha hoje no Brasil já é droga de crianças e causa de esquizofrenia. Exibiu essa apologia à maconha de norte a sul do Brasil sem nenhum comentário sobre os riscos da maconha. Portanto, passa a ser responsável pelo aumento do consumo dessa droga já usada na infância, que tira crianças da escola, de projetos, levando às cracolândias. A maioria dos dependentes de crack começaram experimentando maconha na infância", diz a federação.
"Lamentamos profundamente porque essa foi mais uma reportagem que incentivou os jovens a fumarem maconha. É este o trabalho social da maior rede de tevê do país? Brincar com temas tão preocupantes, aumentando a epidemia causada pelo uso de drogas, que atinge todas as classes sociais no Brasil?", questiona Miguel Tortorelli, vice-presidente da FEAE.
A entidade também pediu para que todos os seus afiliados não assistam mais à atração e informou que estuda uma medida mais severa contra a Globo.