Moradores do Polo Clube estão reclamando de ataques de cães no bairro. Recentemente, uma criança, de 10 anos, foi mordida na rua Domingos Faleiros de Mello.
Segundo informações de testemunhas, uma moradora do bairro é tutora de dois cães que vivem soltos pelas ruas, causando medo as pessoas que moram na região. A mãe da criança relatou a reportagem do Franca 24 Horas, que a filha foi mordida por um dos cachorros em um ato inocente da menina, quando passava pela rua com o intuito de dar um pouco de ração a um dos animais. No momento que a vítima tentou se afastar do animal, ela foi atacada, onde teve suas duas mãos mordidas pelo cão e foi socorrida por uma vizinha que ouviu os gritos de socorro da criança e conseguiu afastar o cão.
Uma moradora do Polo Club, disse à reportagem que a fêmea responsável pelo ataque, recentemente teve filhotes, o que gerou uma movimentação dos populares para fazer a doação dos animais. “Essa cachorra vive avançando nas pessoas, estamos em busca de uma alternativa para recolher esse animal que está sendo perigoso pra todos. A vizinhança do bairro está indignada com a postura da dona dos cachorros. Ela disse que a culpa é das pessoas que passam na rua e que não pode fazer nada", disse a testemunha.
A mãe da vítima também ficou surpresa com a postura da dona dos animais ao informá-la sobre o ocorrido. “Pedi para ela colocar o cachorro para dentro do seu quintal, e pagasse os remédios da minha filha. Porém, ela disse para mim que não iria fazer nada. Atitude péssima, falta de caráter, falta de empatia com o próximo. Ela nem perguntou como minha filha estava, simplesmente mandou procurar meus direitos e insistiu que a cachorra é dócil e que a minha filha é a culpada disso tudo”, concluiu a mãe da vítima.
Além de ser mordida pelo cão, a criança também sofreu com o descaso da saúde pública. Segundo a mãe, ao chegar na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Aeroporto, funcionários a orientaram a seguir para a UPA do Jardim Anita para tomar as vacinas necessárias. Chegando na unidade de saúde, mãe e filha foram informadas pela enfermeira que não poderia aplicar a vacina pelo fato da criança não possuir uma autorização. Assim as duas seguiram para pronto- socorro Infantil “Doutor Magid Bachur Filho”, onde foram notificadas, 40 minutos depois da chegada, que pronto-socorro não tinha as injeções e somente a UPA do Jardim Anita tem as vacinas.
No entanto, motoristas da rede pública ficaram de buscar os imunizantes para a vítima não ter que se locomover novamente, mas infelizmente mãe e filha ficaram horas aguardando a medicação chegar no pronto-socorro. "Disseram para mim que agiram com descaso na UPA do Anita, era para eles ter aplicado as vacinas", explicou a mãe. Entretanto horas depois de tanta espera, a criança foi vacinada.
Até a publicação desta matéria, a Secretaria da Saúde e Franca não havia respondido aos nossos questionamentos sobre o caso. O texto será atualizado assim que tivermos o retorno.