A balança comercial brasileira voltou a ter déficit (exportações menores que importações) na segunda semana de novembro, de US$ 804 milhões. O valor resulta de US$ 3,678 bilhões em exportações e US$ 4,482 bilhões em importações.
No acumulado do ano, o saldo está negativo em US$ 3,422 bilhões. Os dados foram divulgados segunda-feira (17) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A média diária das exportações, que corresponde ao valor negociado por dia útil, somou US$ 735,6 milhões na segunda semana do mês, 12,8% inferior à registrada na primeira semana. Nas compras do Brasil no exterior, a média ficou em US$ 896,4 milhões, 9,7% inferior à da primeira semana de novembro
A receita com as vendas externas diminuiu para as três categorias da pauta de exportações: itens semimanufaturados (33,6%), manufaturados (12,3%) e básicos (8,4%).
Nos semi-industrializados, caíram os ganhos com açúcar bruto, celulose, couros e peles e óleo de soja bruto. Nos manufaturados, recuaram as vendas de automóveis de passageiros, óleos combustíveis, polímeros plásticos, aviões, motores para veículos, bombas e compressores. Já no grupo dos itens básicos, diminuiu a receita auferida com petróleo, farelo de soja, café e milho em grão e carne de frango, bovina e suína.
No caso das importações, a queda em relação à primeira semana do mês é explicada pela redução nos gastos com combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, plásticos, siderúrgicos e farmacêuticos.
Mais cedo, o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central mostrou que o mercado reduziu pela quinta semana a projeção de saldo para a balança comercial no fim deste ano. Pela previsão anterior, haveria superávit de US$ 1 bilhão. Os analistas diminuíram a estimativa para US$ 400 milhões.
Fonte: Agência Brasil