Governo britânico exige cessar-fogo incondicional

Autor: Redação Pop Mundi

Fonte:

04/08/2014

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Philip Hammond, exigiu um cessar-fogo incondicional para resolver a situação na Faixa de Gaza, que classificou de "intolerável".

Hammond, que substituiu William Hague na pasta dos Negócios Estrangeiros no mês passado, afirmou hoje ao jornal Sunday Telegraph que a matança tem de parar, depois de ter se mostrado "gravemente preocupado" com o número de vítimas civis da operação militar de Israel na Faixa de Gaza.

"O público britânico tem um forte sentimento de que a situação da população civil em Gaza é intolerável e exige uma resposta - e nós concordamos com ele", disse o ministro, e acrescentou: "Há um vasto leque da opinião pública britânica que se sente profundamente perturbado com o que está vendo nas suas telas de televisão ".

Ex-ministro da Defesa do Reino Unido até assumir Negócios Estrangeiros, Hammond reconheceu as preocupações tanto do Hamas quanto de Israel, mas insistiu que elas não podem prejudicar um cessar-fogo humanitário. "Temos que parar a matança", disse o ministro.

Numa declaração divulgada mais tarde, Hammond disse que tinha falado por telefone com o ministro israelense dos Negócios Estrangeiros, Avigdor Lieberman, com quem comentou o bombardeio de uma escola das Nações Unidas, onde estavam refugiados palestinos, e que causou a morte de dez pessoas.

"Estou chocado com relatos de mais mortes de civis nas imediações de uma escola gerida pela ONU, em Rafah, que acolhia palestinos deslocados pelo conflito em Gaza, esta manhã", disse Hammond. "Os fatos ainda não estão esclarecidos, mas é trágico que haja mais perdas de vida em local usado como abrigo", lamentou.

O ministro aplaudiu sinais de que as forças israelenses podem deixar a Faixa de Gaza, depois de uma campanha militar israelense, iniciada em 08 de julho, que já fez mais de 1.700 mortes.

Fonte: Agência Brasil

Veja também:

Soldados morrem em confronto com rebeldes no Iraque

Emirates suspende voos à Guiné por surto de Ebola