Dificuldades em áreas de acessos a áreas rurais desses países, fragilidades no sistema de saúde e baixo conhecimento da população sobre o vírus, atrapalham o controle do ebola, segundo os especialistas em doenças tropicais.
O Instituto de Medicina Tropicais, na Bélgica, é uma das organizações que descobriram a doença na década de 1970. Monitorando equipes de saúde nos países afetados na áfrica, o pesquisador Emanuel Botio - chefe da unidade doenças tropicais do instituto disse que o ebola, depende de mais investimentos.
O pesquisador acredita também que o atraso no diagnóstico, nos cuidados com os pacientes elevam o número de óbtos, além da alta letalidade da doença que varia entre 80% e 90%.
Uma das pesquisadoras da Fundação Osvaldo Cruz, Valdiléia Veloso, estuda a doença no Brasil. Segundo ela, falta conhecimento da população na África sobre formas de contágio e necessidade urgente de mudança de hábitos, principalmente nos funerais.
Os especialistas explicam que desde o descobrimento do ebola, medicamentos e vacinas são estudados, porém, o fato da doença atingir, por enquanto, somente países pobres, atrasa a cura.
Fonte: Rádio Agência Nacional